quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Grêmio-POA 6 x 0 Jaciara-MT

Pavel Bauken

Mande sua foto para sangueazulsr@hotmail.com

Em noite de Perea, Grêmio goleia e avança

Foi com extrema facilidade que o Grêmio alcançou a segunda fase da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, jogando no estádio Olímpico a partida de volta contra o Jaciara, o placar elástico de 6 a 0 mostrou o real diferença entre a matriz e a filial.Perea foi o personagem da noite ao marcar os quatro primeiros gols da noite. Jean e Soares completaram a goleada.E o segundo adversário rumo ao penta da competição já está definido: será o Atlético-GO, que esta tarde derrotou o Ituiutaba-MG por 3 a 2 jogando no estádio Antônio Accioly, em Goiânia. No primeiro duelo, em Minas Gerais, o jogo não saiu do 0 a 0.
> O jogoComo era de se esperar, o Grêmio mandou na partida desde os segundos iniciais. Tamanho foi o ímpeto logo que a bola rolou, que o ponteiro do relógio não havia sequer completado a primeira volta quando Perea, em um chute cruzado, só não abriu o marcador porque o volante Thiago Silva salvou.Mas aos 11, o colombiano finalmente pôde correr para comemorar com a torcida na sua sexta partida com a camisa tricolor. No passe de Eduardo Costa da intermediária, o camisa 7 recebeu na entrada da área, cortou para o meio e estufou as redes do goleiro Pedro Paulo.
O volume de jogo dos donos da casa era infinitamente maior que o dos visitantes, porém, após construir as jogadas, os comandados de Celso Roth pecavam no toque final.Aos 16min, Willian Magrão quase ampliou depois de apanhar o rebote no cruzamento de Paulo Sérgio. Aos 18, Pico ameaçou na cobrança de escanteio. Seis minutos depois foi Maylson quem arriscou de longe e em seguida Soares, de cabeça.
Mas com exceção do chute do lateral-esquerdo que o arqueiro defendeu, as demais conclusões foram para fora.Marcelo Grohe apenas assistia aos seus companheiros, que seguiam no ‘ataque contra defesa’, mas sem efetividade. Os erros de passe eram constantes, impedindo que o torcedor vibrasse com mais gols, que pareciam poder sair a qualquer momento.E saiu. Aos 35 minutos, em mais uma bomba de dentro da área, Perea modificou o placar do Olímpico pela segunda vez, mesmo com a queda de produção da equipe à medida que o jogo se encaminhava para o final do primeiro tempo.
Pensando no confronto diante da Ulbra no próximo sábado, Roth sacou o zagueiro Léo, que está suspenso no Gauchão, e promoveu a entrada de Jean no intervalo. E para dar ritmo de jogo ao paraguaio Julio dos Santos, Maylson deixou o jogo.E assim como terminou o tempo inicial, começou o segundo. Pressão tricolor com falhas na finalização. O diferencial foi que aos 5 minutos, Marcelo Grohe fez sua primeira defesa na tentativa de Pedrinho.Mas aos 9min foi que o goleiro gremista se assustou de verdade. Welinton Pereira recebeu dentro da área e acertou o travessão tricolor.Num ritmo meio morno, o Grêmio ia levando o jogo, até que Perea resolveu desencantar de vez. Aos 17, após a cobrança de escanteio de Paulo Sérgio e a tentativa de cabeça de Pereira, o colombiano chega para balançar o barbante mais uma vez. E dois minutos depois, no passe recebido de Roger, o atacante não perdoou e marcou o quarto gol da noite.
Com a vitória assegurada, Celso Roth tirou Paulo Sérgio para o ingresso do peruano Hidalgo, que retornava após longo período afastado devido a uma lesão no joelho.Para corresponder ao apoio de mais de 20 mil torcedores, o Tricolor achou tempo para mais dois gols. Aos 28min, no córner batido por Roger, a zaga do Jaciara errou feio e facilitou para Jean fazer de cabeça. E quatro minutos depois, o camisa 10 gremista cobrou falta com categoria e deixou Soares a vontade para sacramentar o triunfo: 6 a 0.
> Copa do BrasilPrimeira fase – jogo de volta
Grêmio 6 x 0 Jaciara-MT
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: quarta-feira, 27 de fevereiro de 2007
Árbitro: Antônio Frederico de Carvalho Schneider (RJ)
Assistentes: Claudemir Maffessoni (SC) Luis Alberto Kallenberger (SC)
Cartões amarelos: Welinton, Davi, Marinho (Jaciara); Perea, Eduardo Costa (Grêmio)
Gols: Perea (G), aos 11 e 35min/1ºT; Perea (G), aos 17 e 19min/2ºT; Jean (G), aos 27min/2ºT; Soares (G), aos 32min/2ºT.
Público total: 21.959
Público pagante: 19.705
Renda: R$ 168.268,00
GRÊMIOMarcelo Grohe; Paulo Sérgio (Hidalgo), Léo (Jean), Pereira e Anderson Pico; Eduardo Costa, Willian Magrão, Maylson (Julio dos Santos) e Roger; Perea e Soares.Técnico: Celso Roth
JACIARAPedro Paulo; Wellington Fraga, Marinho, Davi Rancan e Daniel (Duty); Thiago Silva, Pedrinho (Naldinho), Jamba e Lairson; Welinton Pereira e Marcelo Sousa.Técnico: José Macena

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008


Grêmio descarta Mineiro e procura mais dois reforços no mercado

Segundo informações do departamento de futebol do Grêmio ao jornalista Ricardo Vidarte, do Blog Vidarte Repórter, o clube procura no mercado mais dois jogadores para reforçar o elenco: um zagueiro e um volante. Os dirigentes negaram o interesse no defensor Montoya, do Mirassol, que vinha sendo apontado como possível contratação. Outro jogador descartado é Mineiro, considerado muito caro. Os homens do futebol procuram outro volante com as mesmas características do ex-meia do São Paulo.


A contratação de um novo zagueiro é necessária para suprir a ausência de Léo, que deve ser convocado por Dunga para a seleção Olímpica. A intenção dos dirigentes é anunciar um dos dois nomes até sábado. Os nomes dos jogadores que estão contatados não foram revelados pela direção do Grêmio.

Especial Copa do Brasil

A Copa do Brasil é o segundo torneio de futebol mais importante do Brasil. É realizada em moldes semelhantes aos de competições como a Copa da Inglaterra, Taça de Portugal, Copa do Rei, US Open Cup, Copa Chile, etc.

HISTORIA
Atualmente, os times com melhores desempenhos no Campeonato Brasileiro dos anos anteriores não disputam a Copa do Brasil. Por isso, a competição é vista como um caminho para clubes de menor expressão chegarem na Copa Libertadores.
Já disputaram finais de Copa do Brasil equipes como o Sport, de Recife (1989 - primeira edição), o Goiás (1990), o Criciúma, de Santa Catarina (1991), o Ceará (1994), o Juventude, de Caxias do Sul-RS (1999), o Brasiliense (2002), o Santo André, de São Paulo (2004), o Paulista, de Jundiaí-SP (2005) e o Figueirense, de Florianópolis-SC (2007).Participam os dez primeiros colocados do Ranking da CBF, mais dois representantes de cada unidade da federação, escolhidos através dos campeonatos estaduais.
A Copa do Brasil acontece no primeiro semestre do ano, paralelamente aos campeonatos estaduais e a Taça Libertadores. Por isso, as equipes que disputam a Libertadores não disputam a Copa do Brasil. É visado por muitos times, devido ao fato de garantir uma vaga na Libertadores para o campeão da competição.
É considerado um torneio imprevisível, no qual já ocorreram muitas "zebras". Seus maiores vencedores são Grêmio (que é o maior finalista, com 7 finais) e Cruzeiro, ambos tendo vencido o torneio em quatro oportunidades.A partir de 1993, foi instituído que o time que vencesse a Copa do Brasil por três vezes teria posse definitiva da taça. Isto ocorreu em 2001 com o Grêmio.

SISTEMA DE DISPUTA
A disputa se dá no sistema "mata-mata", ou seja, times divididos em chaves de dois, decidindo em 2 jogos, cada jogo com um deles como mandante. Aquele que conseguir mais pontos passa para a fase seguinte, onde o sistema se repete até a final, que decide o campeão. O campeão desde 1989 tem vaga garantida na Taça Libertadores da América.

CRITERIOS PARA DESEMPATE
Em caso de empate de pontos, os critérios de desempate são:Saldo de golsNúmero de gols marcados como visitante (para equipes de cidades diferentes)Persistindo o empate, a decisão acontece atráves da cobrança de pênaltis ao final do jogo de volta.
CURIOSIDADES
*O Grêmio foi o primeiro clube campeão da Copa do Brasil (1989). Foi também o primeiro clube a conquistá-la 2 vezes (em 1994), o primeiro clube a conquistá-la 3 vezes (em 1997) e o primeiro clube a conquistá-la 4 vezes (em 2001).

*A Copa do Brasil foi criada, em princípio, para aplacar o descontentamento das federações de Estados com menor tradição no futebol nacional, cujos representantes dificilmente teriam a oportunidade de enfrentar um "clube grande" durante o ano após o "enxugamento" do Campeonato Brasileiro feito em 1987, com a criação da Copa União. Entre 1973 e 1986, o Brasileirão contou sempre com a presença de pelo menos um representante (normalmente o campeão do ano anterior) de cada federação que mantivesse um campeonato disputado profissionalmente (os Estados com maior força tinham um número maior de representantes, também inseridos de acordo com a classificação no campeonato estadual do ano anterior). O Campeonato Brasileiro chegou a ser disputado por 94 times, em 1979 (em 1986 eram 44).

*A Copa do Brasil não despertava o interesse da grandes emissoras de televisão até o SBT comprar os direitos de transmissão do torneio de 1995. Antes, o torneio era disputado apenas pelos campeões estaduais, além dos vices de nove estados selecionados por terem as maiores médias de público no ano anterior. A emissora de Sílvio Santos fez com que a CBF aumentasse o número de vagas, convidando alguns clubes grandes que não estariam classificados para disputar o torneio, o que aumentou o apelo mercadológico da competição, e a transformou no segundo troféu mais cobiçado do calendário futebolístico brasileiro.

*Em sua história, a Copa do Brasil já teve repetidos dois confrontos em finais: Corinthians x Grêmio e Palmeiras x Cruzeiro. Curiosamente, quem ganhou a taça na primeira decisão "levou o troco" na segunda: o Corinthians ganhou o título de 1995 em cima do Grêmio, que se vingaria em 2001. Já o Cruzeiro, venceu o Palmeiras em 1996, mas em 1998, em uma nova final, a taça acabou indo para o Parque Antártica.

*Em 18 edições passadas, a Copa do Brasil jamais foi decidida nos pênaltis. Isso por muito pouco não aconteceu em 1998, quando a vitória de 1 a 0 do Palmeiras no Morumbi provocaria essa disputa. Porém, aos 44 minutos e meio do segundo tempo, Oséas marcou o segundo gol alviverde e deu o título ao clube do Parque Antártica, mantendo a escrita (ver decisões dramáticas, abaixo).

*Corinthians e Flamengo são os únicos que foram campeões vencendo as 2 partidas das finais. O Corinthians em 1995 contra o Grêmio (1 x 0 e 1 x 0) e o Flamengo contra o Vasco (2 x 0 e 1 x 0).A maior goleada da história da competição ocorreu no dia 4 de março de 1991 no Mineirão, quando o Atlético (MG) aplicou sonoros 11 a 0 no pobre Caiçara (PI). Em 28 de março de 2001, o São Paulo goleou o Botafogo (PB) por 10 a 0.

*Em 2006, pela primeira vez na história do torneio, dois times da mesma cidade se enfrentaram na final: Flamengo e Vasco, sendo que o primeiro sagrou-se campeão.

VAMOS TORCIDA TRICOLOR CONQUISTAR MAIS ESTE TITULO, GOSTARIA DE CITAR UMA FRASE DE UM AMIGO CHAMADO CARLOS EDUARDO SCHORN

"TODO MUNDO TENTA, MAS SÓ O GRÊMIO PODE SER PENTA"

Tabela Copa do Brasil 2008

GRÊMIO 2007 - Espetáculos da torcida Tricolor---> Ducker

Lesão renal afasta Victor por 30 dias

Após ficar em observação no hospital Mãe de Deus e realizar uma bateria de exames, o goleiro Victor soube que a lesão renal decorrente de um choque com o atacante D’Angelo, do Esportivo, o deixará parado por um mês.

A informação foi dada pelo médico Márcio Bolzoni, que ainda acrescentou que o arqueiro titular tricolor necessitará permanecer mais 48 horas hospitalizado antes de ser submetido a novos exames e liberado para iniciar tratamento de recuperação em casa.

“Ele sofreu uma contusão na região lombar que ocasionou um hematoma no rim. Não é uma lesão grave, que irá se recuperar a partir do poder de cicatrização do organismo, sem a necessidade de intervenção cirúrgica”, explicou Bolzoni.Desta forma, Marcelo Grohe assume a camisa número 1 por pelo menos sete partidas, a partir desta quarta-feira diante do Jaciara-MT, no Olímpico, pela Copa do Brasil.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Cartões a Venda
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Celso Roth elogia Pereira e fala e reclama do calendário

O técnico Celso Roth avaliou como boa a apresentação do Grêmio, na tarde deste domingo, no Estádio Montanha dos Vinhedos. Segundo o treinador tricolor, a equipe conseguiu segurar o resultado, mesmo com um jogador a menos, mostrando uma evolução e conquistando um resultado importante para as pretensões do clube no Campeonato Gaúcho. Além disso, o treinador destacou na entrevista coletiva, o bom desempenho dos volantes Willian Magrão e Nunes, e elogiou o zagueiro Pereira.

Confira alguns trechos da entrevista de Celso Roth

A partida
- Foi um jogo típico de Gauchão, disputadíssimo e é bom que se diga que o Esportivo tem qualidade e valorizou a vitória do Grêmio. Então parabéns ao Esportivo e mais de parabéns está a equipe do Grêmio, que conseguiu se adaptar a circunstância do jogo. A seqüência de jogos é difícil, mas o grupo está de parabéns e estamos ai dando seqüência ao campeonato.

Sem Eduardo Costa e Roger
- Esses dois jogadores estão em um bom momento e tem uma alta qualidade técnica, mas o grupo do Grêmio também tem. Hoje nós tivemos pela primeira vez o Julio (dos Santos) que sentiu um pouco no início, mas depois entrou bem e quase ganhou todas as segundas bolas no meio-campo. O Nunes entrou bem sabendo marcar e muito bem posicionado.

Acréscimo de Peter no segundo tempo
- Funcionou a substituição do Peter porque mesmo que ele não tenha tocado muito na bola. E ai temos que entender que estávamos com dois atacantes, o Soares e o Perea, e como não conseguiam prender a bola, precisávamos de dois meias para ganhar aquelas bolas.

Gols de bola aérea
- Se eu falar que treinamos aquilo ali não seria uma realidade porque estávamos preocupados em formar uma tática do que na bola parada. Agora quando se tem qualidade ela aparece. Agora vamos insistir nisso e existe sim uma exigência de nós sempre irmos melhorando.

A falta de gols dos atacantes
- Tivemos situações de gols? Daqui a pouco o Perea faz. Trabalhar mais conclusão agora de que maneira? Se jogasse de quarta a domingo e o calendário nos aperta. Não tem haver com tranqüilidade porque ele é experiente. Acho que é questão de seqüência, quando nós continuarmos tendo situações está ótimo. O importante é o Grêmio marcar os três pontos.

Victor
- Ele está com dor. Vai fazer os exames, mas a principio esperamos que não seja nada grave porque as dores estariam controladas.

As afirmações de Willian Magrão e Pereira
- Eu tenho dito aos jogadores que quem se escala são eles. Enquanto eles estiverem trabalhando no nível do Grêmio estarão no time. O Magrão teve uma partida de alto nível. Ele e o Nunes. O Pereira eu já conhecia do Santos, quando trabalhei em 2001 e o Pereira é aquele zagueiro – zagueiro. Não espere a torcida do Grêmio que ele seja vistoso. O Pereira é quem defende e isso o torcedor pode esperar dele.


8ª Rodada - Gauchão

24/02/2008 - 16h00

Estádio Montanha dos Vinhedos (Bento Gonçalves)

Esportivo 1 X 2 GRÊMIO

Gols: Willam Magrão (11min 1T) e Pereira (22min 1T)

Assistir:Lance Final:

O que falta no Grêmio.

Por Silvio Pilau

É indiscutível que a atual equipe do Grêmio está longe do que se pode chamar de grande time. No entanto, a cada partida me convenço mais de que possuímos, sim, um elenco de qualidade e que muito tem a oferecer. Temos jogadores com boa técnica, outros com velocidade, e ainda mais alguns com pura vontade. Aos poucos, com o decorrer das partidas, os atletas irão se conhecendo e o esquema de Celso Roth vai se encaixar, fazendo com que os atributos pessoais de cada um ganhe ainda mais destaque.

À medida, porém, que ganho certeza em relação a isso, começo a perceber o principal motivo das atuações claudicantes e da dúvida do torcedor em relação à equipe. O que me parece é que falta experiência. Falta liderança. Temos um grupo com diversos atletas vindos das categorias de base, jovens com muita gana e pouco conhecimento no futebol. Até as contratações são jogadores iniciantes e sem capacidade de assumir a condição de referência no grupo, mesmo que rodados.
Toda equipe vencedora conta com experiência. Utilizando o vocábulo mais utilizado do dicionário rothiano, uma equipe vencedora se faz com equilíbrio, balanceando perfeitamente esta experiência e o ímpeto da juventude. O Grêmio de Felipão, por exemplo, tinha líderes natos como Dinho e Adílson, jogadores com bagagem como Rivarola e Goiano e nomes recém surgidos como Emerson e Danrlei. O tal equilíbrio perfeito.

Falta isso no nosso Grêmio. O grupo carece de atletas que possam se tornar espécie de gurus aos novatos que surgem. O time precisa deste equilíbrio para conter os excessos juvenis. Com esta liderança dentro de campo, talvez Anderson Pico não tivesse sido expulso naquele lance infantil há duas rodadas, da mesma forma que Maylson não teria tomado o segundo cartão amarelo ontem, em jogadas tolas que poderiam ter custado muito mais ao Grêmio. Com esta liderança, é muito provável que os jovens parassem de tentar enfeitar as jogadas, descobrindo que, na maioria das vezes, a simplicidade dá mais resultados.

Não sei se a direção ainda busca reforços. Parece-me que estão parados em relação a isso. Mas fica a minha constatação: o time atual possui qualidade, mas pede por experiência. Se forem trazer outros nomes, sugiro que pensem em jogadores que agreguem este conhecimento ao grupo. Que conheçam o futebol e não somente as peladas. Assim vamos colocar estes guris no caminho certo. E assim poderemos ir mais longe.

Grêmio conquista vitória fora de casa diante do Esportivo

O Grêmio enfrentou, neste domingo, o Esportivo, no Parque Montanha dos Vinhedos e saiu de lá com uma vitória de 2 a 1. Todos os gols aconteceram no primeiro tempo. Logo aos 3 minutos, Juninho, ex-júnior do Tricolor, aproveitou um cruzamento e abriu o placar para o time de Bento Gonçalves, mas assim como no Estádio Olímpico, na última quinta-feira, o Grêmio virou o placar. Aos 11min, Willian Magrão antecipou ao goleiro Donizeti, após cruzamento de Anderson Pico e aos 22 minutos, o zagueiro Pereira, em lance quase parecido fechou o marcador.

Com o resultado, o Grêmio disparou na liderança do Grupo 1, com 20 pontos e manteve a sua invencibilidade no Campeonato Gaúcho. Já o Esportivo parou nos 13 pontos, mas continua na zona de classificação.

O jogo

A partida na Montanha dos Vinhedos começou movimentada, com Perea sendo lançado ainda no minuto inicial de jogo. Entretanto, o primeiro lance de perigo ocorreu aos 3min, quando Juninho foi lançado por Marciel e dividindo com Willian Magrão abriu o placar em Bento Gonçalves. Um minuto depois, Dângelo dominou dentro da área, mas chutou mal e errando o gol adversário. Já aos 6min, Soares foi lançado pela meia-direita, mas Juliano chegou antes e cortou o passe.

Aos 8min, Perea dominou pela ponta-esquerda, mas estava em posição irregular. Aos 11min, Jardel comete falta, em Soares. Na cobrança. Anderson Pico levantou na área e Willian Magrão antecipou ao goleiro e empatou o jogo. Aos 12min, Polaco foi acionado pela direita, mas cruzou em cima do marcador Pereira. Aos 15min, Léo vacilou, Marciel aproveitou e invadiu a área pela esquerda, porém o chute cruzado saiu longe do gol de Victor.

Aos 17min, o zagueiro Léo cometeu falta em Jé e recebeu o primeiro cartão amarelo da partida. Um minuto depois, Dângelo chutou sem força uma falta, que Victor segurou firme. Aos 21min, Júlio dos Santos roubou a bola no campo de ataque e acionou Perea. O colombiano dominou na entrada da área, driblou o marcador, mas perdeu a chance ao chutar e cima do goleiro Donizetti. Já aos 22min, Paulo Sérgio centrou na cobrança da falta pela meia-direita e o zagueiro Pereira virou o jogo com uma boa cabeçada.

Aos 25min, Júlio dos Santos entrou na área e tocou para Léo, que ganhou pelo alto, mas cabeceou para fora. Aos 27min, Perea recebeu de Anderson Pico, dentro da área, mas errou ao tentar o chute. Na sobra, Soares bateu e Donizetti conseguiu importante defesa. Aos 30min, o goleiro Victor sentiu dores após dividir com D’Angelo e teve que ser substituído por Marcelo Grohe.

Aos 35min, Soares foi derrubado por Jardel na entrada da área. Na cobrança da falta, Anderson Pico chutou fraco nas mãos de Donizetti. Aos 38min, Júlio dos Santos acertou bom passe para Paulo Sérgio, que cruzou para corte de Márcio Nunes. Um minuto depois, William Magrão chutou com força, mas sem direção, pela meia-esquerda. Aos 40min, D’Angelo é puxado por Júlio dos Santos, que chuta a bola para longe na seqüência e recebe o cartão amarelo.

Aos 41min, Juninho chutou na cobrança de falta pela intermediária e a bola saiu lentamente pela linha de fundo. Um minuto depois, o meia Maylson fez falta em Jé e acabou recebendo cartão amarelo. Aos 43min, Anderson Pico arrancou pela esquerda, mas vacilou e deixou a bola sair pela linha lateral. O Grêmio ainda teve chances de ampliar o placar, mas o primeiro tempo terminou mesmo 2 a 1 para o Tricolor.

A segunda etapa iniciou com o Esportivo querendo jogo, porém perdia muito o meio de campo com a utilização do 3-5-2. Aos 3min, Anderson Pico teve que ser atendido pelo departamento médico tricolor devido a dores musculares, mas continuo no jogo. Aos 5min, Paulo Sérgio levantou em cobrança de falta pela meia-esquerda, mas Donizetti segurou sem problemas.

Aos 7min, Perea cruzou para Soares que dominou na área, mas chutou em cima do marcador Jardel. Já aos 8min, Maylson derrubou Juninho a um passo da risca da área e, como já havia recebido o cartão amarelo na etapa inicial, foi expulso de campo. Com um jogador a menos, o Grêmio se manteve mais defensivo na partida. Aos 10min, depois do técnico Cristian de Souza substituir Juliano por Romana, o atacante Fernando fez boa jogada e Marcelo Grohe teve dificuldades para fazer a defesa. Aos 12min, Polaco carregou pela direita, mas cruzou muito fechado e a bola saiu em tiro de meta.

Aos 13min, Nunes cometeu falta em Juninho e foi punido com o cartão amarelo. Na seqüência o técnico Celso Roth tirou o atacante Soares e colocou o meia Peter, para recompor o meio-campo. Aos 19min, Anderson Pico recebeu dentro da área, mas pegou muito mal na bola na tentativa no chute. O Esportivo tem maior posse de bola, mas não consegue concluir a gol. O treinador do time da casa, aos 25min, tirou de campo D’Angelo e Polaca para colocar Guilherme e Vinicius, respectivamente.

Aos 27min, Fernando fez o trabalho de pivô para Juninho Botelho, que chutou forte, mas a bola passou perto do gol de Marcelo Grohe. Um minuto depois, Perea recebeu de Peter, ajeitou e chutou forte, mas Donizetti fez boa defesa. Aos 31min, Paulo Sérgio recebeu de Peter, mas cruzou para corte da zaga do Esportivo. O time de Bento Gonçalves arriscava e aos 35min, Romano avançou pela direita, centrou, mas ninguém conseguiu a conclusão.

O Grêmio administrava bem a partida e chegou a ameaçar o goleiro Donizetti. O lance mais polêmico, antes do final do jogo aconteceu, quando Jé cruzou para a área gremista, Romano cabeceou a bola tocou na trave e no rebote, Fernando tocou para o fundo da rede. Entretanto, o auxiliar marcou impedimento de Romano, aos 44min. Os jogadores do Esportivo reclamaram muito e o meia Marciel acabou recebendo o cartão vermelho. No final, Grêmio 2 a 1 e a manutenção da invencibilidade do Tricolor no Campeonato gaúcho.

Gauchão 2008
> 8ª rodada

Esportivo 1 x 2 Grêmio

ESPORTIVO:
Donizete; Márcio Nunes, William e Juliano (Romano); Polaco (Vinicius); Jardel, Jé, D'Angelo (Guilherme) e Marciel; Juninho e Fernando
Técnico: Cristian de Souza

GRÊMIO
Victor (Marcelo Grohe); Paulo Sérgio, Leo, Pereira e Anderson Pico; Nunes, William Magrão, Maylson e Julio dos Santos; Soares (Peter) e Perea (Reinaldo)
Técnico: Celso Roth

Gols:
Esportivo – Juninho (aos 3min do 1º tempo)
Grêmio – Willian Magrão (aos 11min do 1º tempo) e Pereira (aos 22min do 1º tempo)

Cartões Amarelos:
Grêmio - Léo, Julio dos Santos, Maylson e Nunes

Cartões Vermelhos:
Esportivo - Marciel
Grêmio - Maylson

Local: Estádio Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, (RS)
Data: 24 de fevereiro de 2008
Árbitro: Fabrício Corrêa
Auxiliares: José Carlos Oliveira e João Lúcio de Souza

sábado, 23 de fevereiro de 2008

1ª Feijoada Tricolor


Cartões Limitados
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008



10 x 0 no primeiro Gre-Nal

Quando os irmão Poppe fundaram o Internacional, em 4 de abril de 1909, na mesma reunião decidiram que, depois de alguns treinos, desafiariam o Grêmio. No dia 21 de junho de 1909, os tricolores Augusto Koch, Alvaro Brochado, Guilherme Kallfelz e Julio Grunewald estavam reunidos na sua sede, quando foram procurados por uma comissão do novo clube da cidade, O Internacional, composta por Tomaz Madeira Poppe, Antenor Lemos, Juvenalino Cesar, Pallet e Graciliano Ortiz.
O internacionalqueria fazer "um amistoso contra a sociedade mais antiga e de maior prestigio para tornar conhecido o novo clube, ao mesmo tempo, desenvolver o foot-ball em nossa cidade", conforme as palavras do capitão Ortiz. O presidente do Grêmio, Augusto Koch, disse que seu clube estava de portas abertas para lutar pela divulgação do esporte que motivou essa fundação. Foi então marcado para o dia 18 de julho de 1909 o primeiro Gre-Nal. Assim nascia um dos mais tradicionais clássicos do futebol brasileiro.Os times entraram em campo precedidos pelos seus respectivos presidentes e pela banda da Brigada Militar. Duas mil pessoas se encontravam na Baixada para assistir ao match de dois tempos de 40 minutos.
O árbitro foi Sr. Waldemar Bromberg. O dominio do experiente time gremista foi absoluto desde o inicio. Aos 10 minutos, Booth marcou o primeiro gol em clássicos Gre-Nais. O primeiro tempo acabou 2x0. Na etapa final, os colorados cansaram, facilitando ainda mais para os gremistas que marcaram mais oito gols. Booth (5), Grünewald (4) e Moreira foram os artilheiros.Grêmio: Kallfez; Deppermann e Becker; Carls, Black e Mostardeiro; Brochado, Moreira, Booth, Schroeder e Grünewald.Inter: Poppe II; Portela e Simone; Vinholas, Pires e Weternich; Poppe I, Horacio, Cesar, Mendonça e Carvalho.






Essa terra tem dono

Rumo ao tri grêmio

Mesmo satisfeito em sua estréia, Roth quer mais do Grêmio

Celso Roth estreou no comando do Grêmio dando sequência aos bons resultados de Vagner Mancini. A vitória por 2 a 1 sobre o Esportivo na noite desta quinta, no Olímpico, veio sem muitas mudanças na equipe que seu antecessor havia montado. De novidade, somente a dupla Perea e Tadeu atuando juntos e Bruno Teles na lateral esquerda.
Porém, esta modificação foi em função da suspensão de Anderson Pico e a falta de condição física de Hidalgo. Veja abaixo os principais trechos do treinador gremista após o triunfo que consolidou o Tricolor com a melhor campanha do primeiro turno do Gauchão entre os 16 times participantes.
- Primeiro x Segundo tempo
“Não tivemos uma produção muito boa no primeiro tempo no sentido de finalizações, mas controlamos o tempo inteiro. Na segunda etapa arriscamos um pouco mais e com a entrada do Soares ganhamos em velocidade na frente e aí desequilibramos o jogo.”
- Erro pontual no gol sofrido
“Acho que marcamos bem. O gol do Esportivo saiu de uma cobrança errada de lateral nossa que proporcionou o contra-ataque, já que estávamos saindo no meio campo.”
- Resultado x Produção
“Se for analisada a estatística do jogo, se verá que se houvesse um time merecedor de sair vitorioso seria o Grêmio. É só ver o número de finalizações, 16 ou 17, se eu não me engano. O Esportivo teve três ou quatro.”
- Roger e Perea, dupla entrosada
“O grande segredo do futebol é achar o equilíbrio. Um tem uma qualidade, o outro tem outra. O Roger deu a participação dele tanto individualmente quanto no sentido coletivo, mas ainda não está no seu ideal físico. E o Perea está pegando confiança, desde a expulsão do Pico em Canoas. Já está conseguindo algumas vitórias pessoais e demonstrou que tem qualidades como o drible. Errou as finalizações. Mas só erra quem está lá. É só uma questão de sequência.”
- Tadeu x Soares
“No futebol é bom ter alternativas. O Tadeu tem uma característica diferente do Soares. Ele é um jogador de área, enquanto o Soares é velocista, de movimentação, que entrou muito bem no jogo, com participações importantes, como no segundo gol, onde o pênalti foi nele. A disputa de posição é questão de momento, de situação.”
- Substituição de Roger
“Ele pediu para sair porque estava sentindo um pouquinho. Mas a alteração (entrada do zagueiro Jean) não surtiu o efeito que eu queria, porque o time recuou demais. Era para marcar pressão no campo do Esportivo e isso não aconteceu.”
- Início de trabalho satisfatório
“Hoje deu certo porque ganhamos o jogo, mas temos muito o que melhorar ainda. Mas foi um início bom, guerreiro, dentro da tradição do Grêmio. O time correu muito.”
- Substituto do suspenso Eduardo Costa
“Ele está em um momento muito bom, de segurança, de personalidade e de maturidade. É difícil, e não só no Grêmio, ter outro volante nesta condição. Mas temos um plantel com qualidade e é um problema que temos que resolver até domingo.”
- Maylson
“Ele tem a qualidade de um jogador moderno, com um físico avantajado e jogo pelos dois lados. Hoje começou pela esquerda, depois foi para a direita e terminou centralizado. Mas ainda não está produzindo tecnicamente o que a gente acha que ele pode produzir. Ele está correndo e se esforçando muito, mas quando tem a posse de bola ainda não está conseguindo fazer o que poderia devido à sua qualidade. Com a sequência pode nos ajudar mais ainda.
- Reestruturação do time
“Minhas primeiras impressões sobre o time eu termos de qualidade são as melhores possíveis. É importante o torcedor saber que o Grêmio está passando por uma reestruturação. Mudou toda a comissão técnica e a maioria dos jogadores. E quando se modifica assim, temos dificuldades. Sabemos que ainda temos muita coisa a fazer. Não estamos parados. Ainda tem gente que pode vir e quem já está aqui precisa de tempo para se conhecer melhor.”

GRÊMIO 2 X 1 Esportivo


Olha a festa ............

Gol da Virada Reunião antes do jogo

quem não canta é amargo nunca vai sair campeão
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Com dois gols de Roger, Grêmio bate o Esportivo de virada

Em uma partida movimentada e de boa qualidade, o Grêmio venceu o Esportivo por 2 a 1 na noite desta quinta-feira, no estádio Olímpico, e consolidou a liderança do Grupo 1 e de quebra fechou o primeiro turno do Gauchão com a melhor campanha entre as 16 equipes participantes.O time de Bento Gonçalves saiu na frente com o gol de Flaviano aos 40 minutos do primeiro tempo.
Mas com dois gols de Roger, aos 10 e 26min da etapa final, o Tricolor virou o jogo que marcou a estréia de Celso Roth pela terceira vez no comando gremista.Na próxima rodada, a primeira do returno do Gauchão, Grêmio e Esportivo voltam a se enfrentar neste domingo, às 16 horas, desta vez na Montanha dos Vinhedos.> O jogoApós os movimentos iniciais de lá e cá, sem que as equipes mostrassem muita objetividade, foi aos 7 minutos, em uma cobrança rápida de lateral feita por Paulo Sérgio, que o Grêmio criou a primeira oportunidade de gol.
Perea recebeu dentro da área e escorou para Roger, que entrou em velocidade e carimbou a trave do goleiro Donizete.A resposta do Esportivo veio dois minutos depois, em um arremate de longa distância feito por Jardel que obrigou Victor a fazer a ponte e espalmar pela linha de fundo.Até a metade da etapa inicial, os donos da casa tinham a partida sob controle, mas faltava criatividade para construírem jogadas efetivas. Nestes minutos, o Tricolor teve apenas uma conclusão de primeira de Paulo Sérgio, aos 12, que o goleiro serrano defendeu sem dificuldades; e uma cabeçada de Pereira, aos 23, após cobrança de escanteio da direita, que Donizete pegou no centro do gol.
Se pelo lado do Grêmio o torcedor tinha que se contentar apenas com boa atuação de Maylson e a movimentação de Perea, enquanto Roger - fortemente marcado - pouco aparecia, o Esportivo começou a gostar da partida. E aos 32min teve a melhor chance para abrir o marcador. D'Angelo enfiou para Flaviano entrar livre pelo meio da área e chutar em cima de Victor que saiu muito bem para fechar o ângulo.Cinco minutos depois, D'Angelo carregou pela meia direita, limpou a marcação e mandou a bomba para mais uma vez o goleiro tricolor trabalhar.
Porém, aos 40 nem Victor pôde fazer o seu milagre. No corredor deixado pelo lado direito gremista, Marciel foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Flaviano, que sozinho dentro da área testou no contrapé para fazer 1 a 0.Já nos acréscimos dados pelo árbitro Leandro Vuaden, Paulo Sérgio cruzou, a bola passou pelo goleiro, e dentro da pequena área, com um defensor ao seu lado, Perea não conseguiu se posicionar corretamente e cabeceou por cima.Para dar mais movimentação ao ataque, o técnico Celso Roth substituiu Tadeu por Perea, e por lesão sacou Bruno Teles para a entrada do jovem Felipe Mattioni na direita, com Paulo Sérgio sendo deslocado para a esquerda.A partida reiniciou ainda mais movimentada que no primeiro tempo. Em um confronto aberto, os times rondavam as metas adversárias constantemente em levantamentos para a área e tentativas de longa distância. E foi usando deste último expediente, aos 10 minutos, que Roger tabelou com Perea e disparou o míssil direto para o fundo das redes de Donizete. Tudo igual no placar e beijos para a namorada Débora Secco que vibrava nas tribunas do Olímpico.
Aos poucos a equipe da Serra foi perdendo forças e cedendo terreno para o time da Capital, que para virar o escore parecia uma questão de tempo.Com boas investidas de Felipe e Soares, no cruzamento deste último, aos 18min, Perea mandou mais uma vez por sobre o gol de Donizete. Se não conseguia marcar seu primeiro gol com a camisa tricolor, aos 25, o atacante colombiano deu excelente passe de calcanhar para Soares, que ao invadir a área foi derrubado pelo zagueiro Ronaldo. Pênalti cobrado com perfeição por Roger, que quatro minutos mais tarde deixaria o campo para a entrada de Jean, o estreante da noite assim como seu comandante.Aos 32 minutos, Perea desperdiçou outra oportunidade. Após a bomba de Paulo Sérgio que explodiu no goleiro, o camisa 7 emendou o rebote desajeitado que passou rente à trave direita de Donizete.Com ampla superioridade, o Grêmio ainda desperdiçou algumas chances de alargar sua vitória.
Mas ao mesmo tempo ficava exposto aos rápidos contra-ataques do Esportivo, que aos 42 minutos, através de Marciel, poderia ter igualado tudo em uma pequena confusão na pequena área.
Gauchão 7ª rodada Grupo 1
Grêmio 2 x 1 Esportivo
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre
Data: quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Árbitro: Leandro Vuaden
Assistentes: Marcelo Bertanha Barison e Edson José Arnhold
Cartões amarelos: Juliano, Ronaldo, Jardel, Polaco, William (Esportivo); Eduardo Costa, Maylson, Willian Magrão, Soares (Grêmio)
Gols: Flaviano (E), aos 40min/1ºT; Roger (G), aos 10 e 26min/2ºT.
Público total: 15.366
Renda: R$ 180.818,00
GRÊMIOVictor; Paulo Sérgio, Léo, Pereira e Bruno Teles (Felipe); Eduardo Costa, William Magrão, Maylson e Roger (Jean); Perea e Tadeu (Soares).Técnico: Celso Roth
ESPORTIVODonizete; William, Márcio Nunes, Juliano (Ronaldo/(Romano) e Polaco; Jardel, Jé, D'Angelo e Marciel; Flaviano (Régis) e Fernando.Técnico: Cristian de Souza

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Musa Grêmio

Em uma iniciativa da Federação Gaúcha de Futebol, o internauta irá escolher a Rainha do Gauchão 2008 visando valorizar a beleza da mulher gaúcha e as comunidades participantes da competição.
Em breve, o torcedor poderá acessar o site da FGF, www.fgf.com.br e votar na Musa Grêmio 2008. Sofia Powaczruk, 19 anos, foi a escolhida pelo Tricolor para representar o Clube. Vamos apoiar nossa musa!

Poriso que dizem que o inter ta em alta


também............








A Era Roth

Por Silvio Pilau
Mesmo quem não trabalha com isso sabe como é a vida de treinador. Ainda sejam (muito) bem remunerados para o trabalho, a incerteza e a insegurança são constantes no dia-a-dia dos comandantes de times de futebol. Um mau resultado, uma péssima atuação ou um simples erro podem custar o emprego e jogar o profissional no limbo da classe. A rotatividade é alta e é cada vez mais difícil encontrar exemplos de treinadores que realmente construíram história nos clubes pelos quais passaram.


Quando isto acontece, tende-se a rotular tal tempo como uma era. O Manchester United, por exemplo, vive a Era Ferguson há mais de vinte anos. O Grêmio, em meados dos anos 90, ficou marcado pela Era Felipão, período no qual venceu quase todos os títulos possíveis. Recentemente, ainda que em proporções menores, o Tricolor experimentou a Era Mano Menezes. As conquistas não foram muitas, mas, entre elas, houve o momento sublime conhecido como Batalha dos Aflitos e, por conseqüência, o retorno do estilo verdadeiramente gremista de se jogar futebol.


Por esta razão, assim que saiu o anúncio de que Mano iria explorar novas terras, um grande ponto de interrogação começou a pairar sobre a cabeça dos gremistas. Afinal, quem seria capaz de preencher os sapatos do ex-comandante à altura? Mano Menezes deixou o Grêmio por cima, com o carinho de toda a torcida e o respeito inclusive dos maiores rivais. O espaço estava vago, mas a responsabilidade de quem viesse não era pouca.


Eis que teve início a Era Mancini. Na realidade, não chegou a ser uma era. Foi um átimo. O Átimo Mancini. Quando começava a fazer seu trabalho dar resultado, foi inexplicavelmente substituído. Sabemos, todos, que existe algo por trás da demissão do ex-treinador. Isto é inegável. Porém, é passado. Se a direção errou, se Mancini errou, se erramos nós, torcedores, isto ficou para trás. É hora de deixar o caso de lado e começar de novo, como se nada tivesse acontecido. Olhar para a frente. Unicamente.


Porque temos diante de nós uma nova era. Ou, pelo menos, assim esperamos. Celso Roth pode não ter sido a contratação dos sonhos dos torcedores, mas ele é um técnico competente. Já fez coisas boas no comando do Grêmio em outros tempos e torcemos para que tenha evoluído como pessoa e profissional. Independente do acontecido com Mancini, o tempo agora é de Celso Roth. Tempo que pode se tornar uma era. Com bravura, com orgulho e com títulos.


Hoje, tem início da Era Roth.

Com Celso Roth, Tricolor recebe o Esportivo

A grande novidade da equipe do Grêmio que enfrenta o Esportivo, nesta quinta-feira, às 21h45m, no estádio Olímpico, não estará dentro de campo, mas sim no banco de reservas.

O técnico Celso Roth, que já é bastante conhecido pela torcida gremista, fará sua reestréia no comando do time. Ele, que substitui Vagner Mancini demitido de forma inesperada, pega o Tricolor invicto no Campeonato Gaúcho com quatro vitórias e dois empates. As outras novidades na equipe são Maylson no meio-campo e Bruno Teles na lateral esquerda.

Teles, que não atua no time desde junho em razão de lesão no joelho, foi a opção porque Hidalgo ainda não tem condições físicas. Anderson Pico, após a expulsão diante da Ulbra, deve perder a titularidade. Maylson, que é meia, jogará na terceira função.Roth fixou o meia Roger em sua posição. Mas com três volantes por trás dele, garantindo uma marcação forte: Eduardo Costa, William Magrão e o garoto Maylson, que o novo técnico diz admirar desde que o viu em partidas dos juniores. À frente, estarão o estrelado colombiano Perea e o pouco conhecido Tadeu, ex-Juventude.


Esportivo joga completo
Depois de perder o Clássico da Polenta para o Caxias por 1 a 0, jogando em casa, o Esportivo precisa se recuperar contra o líder Grêmio. Com 13 pontos, o time de Bento Gonçalves está um ponto atrás do tricolor, e deixou a ponta do grupo 1 apenas na última rodada. Para o confronto desta quinta-feira, o técnico Cristian de Souza conta com o retorno do zagueiro Willian. Ele cumpriu suspensão contra o Caxias, e assume a vaga ocupada por Ronaldo. Com isso, o Esportivo jogará completo contra o Grêmio. Até mesmo o recém-contratado Romano fica à disposição de Cristian. O meio-campista pode aparecer na equipe no segundo tempo.


Vitória vale a liderança do grupo 1
Quem vencer a partida assumirá a liderança isolada do grupo. Isso porque, o Caxias empatou com o Sapucaiense em 2 a 2, na noite desta quarta-feira, e ficou na tarceira posição com 13 pontos.







quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Olha A Festa Macaco

O gol mais bonito dos Grenais




Eu sou do meu tricolor.......


Meu único amor.................


Lara, mais do que um craque, uma lenda...

Talvez, não haja no país, a história de um atleta tão identificado com o clube que seu nome tenha ido parar na letra do hino oficial da instituição. Esse é o caso de Eurico Lara, um goleiro natural de Uruguaiana que, na época do amadorismo, defendeu as cores do Grêmio em 16 temporadas (de 1920 a 1935).

Graças aos seus elevados dotes morais e técnicos, Lara, ainda hoje, é tido como símbolo do jogador gaúcho e uma verdadeira lenda dentro destes mais de 100 anos de história do Grêmio.Nascido em 1898, começou a jogar futebol no time do exército de Uruguaiana. Dizia-se, na época, que, na cidade fronteiriça, “existia um arqueiro que, quando jogava, o time não perdia”.

Não demorou muito para que as informações sobre o atleta chegassem aos ouvidos dos dirigentes gremistas que, imediatamente, deslocaram olheiros para a região. Sem demonstrar interesse em atuar como jogador de futebol em Porto Alegre, Eurico Lara acabou sendo transferido de sua terra natal para uma corporação da capital graças a pessoas influentes dentro do Grêmio. Chegando a Tenente do Exército, Lara acompanhou as forças revolucionárias que, em 1930, escreveram uma página importante para a história do país.Sem abandonar a farda, chegou ao Grêmio em 1920 culminando com a conquista do Campeonato da Cidade de Porto Alegre.

Dois anos depois, além de defender a seleção do Exército que venceu o campeonato entre as classes armadas, começou a construir sua reputação como goleiro no centro do país depois de defender, com destaque, a esquadra gaúcha no Torneio Preparatório visando a escolha da seleção brasileira que disputaria o Sul-Americano. Lara fechou o gol em uma partida realizada no estádio Parque Antártica entre gaúchos e paulistas. Os donos da casa venceram por 4x2 mas, no final, o goleiro do Sul foi ovacionado por uma multidão que invadiu o gramado para cumprimentá-lo.

Afinal, não era qualquer um quem conseguia defender mais de 20 chutes desferidos pelo atacante Friendereich, o maior nome do futebol brasileiro naquela época. Apesar de tudo, e para surpresa de todos, o gremista não foi chamado para a seleção.Em setembro de 1935, já doente do coração e com ordem dos médicos para não mais atuar, Lara decidiu entrar em campo para a decisão do Campeonato Farroupilha onde o Grêmio precisava vencer o Internacional para levar o troféu. Foi uma de suas maiores atuações com a camisa do Grêmio perante uma torcida maravilhada e conhecedora do esforço realizado pelo atleta para poder participar da partida. Vitória do Grêmio por 2x0 e, como de costume, Eurico Lara carregado nos braços do povo. Esse mesmo povo que lotava as dependências do Estádio da Baixada saiu às ruas, no dia 06 de novembro, dois meses depois do Gre-Nal Farroupilha, para chorar a perda de um dos maiores desportistas do país.

O enterro de Lara parou Porto Alegre e o atleta entrou para sempre na história do Grêmio e no coração de quem teve o prazer de vê-lo atuar.Títulos conquistados: Campeão da Cidade: 1920, 21, 22, 23, 25, 26, 30, 31, 32, 33 e 35. Campeão Gaúcho: 1921, 22, 26, 31 e 32.

Celso Roth esboça time para enfrentar o Esportivo

No coletivo da tarde desta terça-feira, no gramado principal do estádio Olímpico, o técnico Celso Roth pouco mexeu na equipe do Grêmio que vinha atuando sob o comando de Vagner Mancini. Pensando na partida diante do Esportivo, na quinta, em Porto Alegre, o novo treinador escalou Perea e Tadeu no comando do ataque juntos pela primeira vez. Na defesa, apesar de Jean já ter condições físicas e legais para jogar, a preferência foi pela manutenção de Pereira ao lado de Léo na zaga.

Já na lateral esquerda, Bruno Teles foi o titular, uma vez que Anderson Pico está suspenso e Hidalgo ainda não está em sua forma ideal.E no meio campo, Maylson permaneceu no time (foi titular contra a Ulbra) ao lado de Eduardo Costa, Willian Magrão (que estava suspenso na última partida) e Roger. No gol treinaram Victor e na lateral direita Paulo Sérgio.

O trabalho, que teve uma hora de duração, acabou 2 a 0 para os titulares e com as entradas de Jean e Soares nas vagas de Pereira (autor de um dos gols do treino - o outro foi feito por Willian Magrão) e Tadeu, respectivamente.







não tem preço...


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