Marcel para Soares: 1×0. Soares para Marcel: 2×1. Fazia tempo que não víamos uma vitória configurada com dois gols dos atacantes recebendo dos atacantes. Chorados, é verdade, não necessariamente tocados, mas empurrados para dentro: Golaço no dicionário tricolor. Foi o segundo gol de Soares desse jeito esta semana. Impressionante a fome com que ele abraçou as oportunidades que teve neste período. Tem mostrado entrega, indignação e um pouco de sorte. Com Perea na sua seleção, ganharia uma nova chance de ouro, mas pertence ao Fluminense, próximo adversário. Influenciado ou não pela sombra, foi o jogo do Marcel. Fez um partidaço e um gol que não fazia a seis jogos.
Se tem dor de à vista no ataque para o Roth, o meio de campo não deixa por menos. A mistura Tcheco com Souza pegou e não deu ressaca. Tcheco pareceu mais ágil e dinâmico jogando recuado e viu Souza fazer sua antiga função sem decréscimo de qualidade e com mais movimentação. E agora? Willian Magrão não saiu por opção técnica e nem haveria motivos para isso. Orteman ganhou a torcida entre os reservas no GRE-nal e também quer uma vaga. Vai ser uma semana interessante para quem tem costume de acompanhar os treinos.
A cada olhada no retrovisor vemos um e outro se distanciando, chegamos a abrir oito pontos no domingo, mas sempre tem alguém se revezando a cinco jardas. O tropeço mais importante foi do Botafogo, que vinha numa aceleração crescente. O Palmeiras é o adversário do momento e possivelmente será até o final. Um olho no porco outro na feijoada.
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