quarta-feira, 30 de abril de 2008

Miss Brasil foi um dos destaques do desfile


Natália apresentou a camisa 2 do uniforme tricolor

Outra beldade que participou do desfile de lançamenot da coleção 2008 Grêmio-Puma foi a Miss Brasil Natália Anderle.

Gremista, Natália fez questão de participar do evento que mobilizou torcedores e a imprensa na noite desta terça-feira.

A área vip e o local destinado ao público em geral estiveram lotados para acompanhar de perto a nova coleção tricolor.


Grêmio lança uniformes para a temporada 2008


O Largo dos Campeões, no Olímpico esteve movimentado na noite deste terça-feira. Uma passarela foi montada ao lado da loja GrêmioMania para o desfile de lançamento da coleção Grêmio-Puma 2008.

Para apresentar o novo uniforme Tricolor, o Grêmio e a Puma, contaram com a presença de modelos badaladas: a Miss Brasil Natália Anderle, a Garota Verão Raphaela Sirena e a atriz global Deborah Secco. Os modelos masculinos foram apresentados pelos próprios atletas do Clube.



O presidente Paulo Odone acompanhou de perto o desfile. Ao final, Odone parabenizou a equipe da Puma e disse que tudo está diferente e isso também vai servir de impulso ao Grêmio para a estréia no Campeonato Brasileiro, no próximo mês.

Além da passarela, foi montado uma àrea denominada “Espaço Puma” onde convivada dos foram recepecionados para assistir ao desfile. Os torcedores que compraram as 100 primeiras camisas, mesmo sem conhecê-la, também acompanharam o desfile da área vip.

O evento foi aberto ao público, que contribuiu trazendo 1 kg de alimento não perecível (com exceção de sal) . Os produtos arrecadados serão doados ao programa Mesa Brasil, do Sesc.


Rehab não

Por Leandro Demori

Costumo discordar da direção do Grêmio em muitas coisas, seja ela qual for. Ao contrário de boa parte da crítica, não tenho parentes ou conhecidos pelos corredores do Olímpico. Sinto-me livre para bater sem dó. “Imprensa é oposição; o resto é armazém de secos e molhados”, diria Millôr Fernandes. Hoje, no entanto, peço licença a Millôr para ficar do lado de lá do balcão. Não que Odone e Krieger fujam do óbvio ao dizer que não é o momento de trazer Jardel de volta. Mas preciso reconhecer que é difícil não cair em tentação. Repatriar Jardel, afinal, é o sonho de 100 em cada 100 gremistas. Caso anunciasse o retorno do camisa 16, Odone dissiparia as nuvens negras que pairam sobre a Azenha e teria apoio incondicional por um tempo confortável. Mas o futebol é perigoso.
Consideremos algumas questões.

Jardel é ídolo inegável para quem o viu jogar, e mito aos que ainda eram muito novos para ter a real dimensão do que ele representava para o Grêmio. Quer manchar essa história? Traga-o de volta e arrisque um fracasso iminente. Mesmo que não deixe de habitar em nosso Olimpo imaginário, Jardel perderia muito da mística que conquistou. Seria crime jogar parte dessa história no lixo somente para agradar aos imediatos corações. E não tem essa de trazer para “ver qual é”. Se vier, é para entrar em campo cercado de expectativas que, se não cumpridas, podem se transformar em decepção. O humor das arquibancadas muda como o vento.

Jardel precisa de ajuda. Ajuda médica. Na entrevista ao Globo Esporte, o atacante declarou que não usa cocaína há dois meses. Pelo que disse, o consumo começou há muitos anos. Dois meses de abstinência, portanto, é recesso curto, e não vai ser o mundo do futebol que curará o atacante. Esqueça a imagem do esporte como céu da vida saudável; no meio futebolístico, muitos sabem, a droga é companheira cotidiana – um perigo para quem precisa de afastamento máximo. Além disso, não são poucos os jogadores que garantem ser o futebol lugar de poucos amigos. E é de amigos que ele mais precisa nesse momento.

Não acredito que o Grêmio deva alguma coisa a Jardel. A relação de sua possível volta não pode passar pela porta da gratidão. Se for assim, a chance de repetir o retorno fracassado de Paulo Nunes é grande (na época, ficou clara a intenção do clube em aposentá-lo com bolsos cheios). No Grêmio, a dupla eterna de goleadores ganhou dinheiro, conquistou títulos e bons contratos. Jardel, mais precisamente, antes de vestir nossa camisa era vaiado até quando pegava banco no Vasco. Aqui, por ele, fizemos até mesmo a campanha “fica, Jardel”, honra que poucos jogadores tiveram. Depois de estourar no Tricolor, o atacante foi para a Europa. Penso que estamos quites.

Se conseguir se curar do vício, voltar à forma física e reconquistar o futebol, aí sim, se abre uma possibilidade. Seria melhor que Tuta, por exemplo, apenas um ano mais novo. Fora isso, é arriscar manchar parte da história para as gerações futuras, que somente se lembrarão daquele magrelo barrigudo que (diziam) era craque nos anos 90, “mas na minha época não jogou nada”. Se for para dar margem ao erro grosseiro, ok, vai daqui a minha lista de sugestões: Arilson e Casagrande. A festa de chegada do trio pode ter show da Amy Winehouse, no novíssimo Rehab tricolor. Por que Refis é coisa de são-paulino.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Grêmio começa recuperação no gramado do Estádio Olímpico

O Grêmio iniciou o trabalho de recuperação do gramado do Estádio Olímpico nesta quarta-feira. As reformas estão sendo feitas para a melhor condição do campo tricolor. A primeira partida no campo recuperado será no dia 18 de maio, contra o Flamengo, às 16h, na estréia do time gaúcho em casa no Campeonato Brasileiro.

Roth se conforma em enfrentar adversários menos qualificados

A idéia inicial da direção do Grêmio era de proporcionar ao técnico Celso Roth amistosos contra equipes de expressão no cenário nacional neste mês preparatório para a disputa do Campeonato Brasileiro, que inicia para o Tricolor no dia 11 de maio, diante do São Paulo, no Morumbi. Entretanto, como os principais clubes do país estão envolvidos nos seus respectivos campeonatos regionais, na Copa do Brasil e também na Libertadores, o objetivo ficou difícil de ser alcançado e o treinador gremista poderá verificar o nível da equipe somente diante do Ivoti e do Ypiranga de Erechim até o momento.“Temos é que jogar, sair para enfrentar um adversário diferente. Não podemos desprezar ninguém. Óbvio que se tivéssemos algum time de Série A, nós gostaríamos, dentro de um sistema de mais cobrança, de pressão, como será no Campeonato Brasileiro. Mas não estamos encontrando. Ainda temos algumas possibilidades depois dessa rodada da Copa do Brasil”, analisou o comandante tricolor.No próximo sábado, a partir das 15h30, o Grêmio enfrentará o Ivoti, em Ivoti, no Vale do Sinos. Já no feriado de 1º de maio, o adversário será o Ypiranga, em Erechim. Um terceiro confronto, provavelmente contra o Toledo, deve ser acertado para o dia 3, no Paraná. E A direção ainda estuda a possibilidade de agendar um quarto confronto antes do início do Brasileirão, conforme o assessor de futebol Luiz Meira.

Amaral será apresentado às 17h30min no Estádio Olímpico

O volante Amaral será apresentado nesta quarta-feira, às 17h30min, como novo reforço do Grêmio para a disputa do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana. O jogador, de 24 anos, foi contratado junto ao Vasco da Gama, onde trabalhou com o atual técnico gremista Celso Roth, que o indicou ao tricolor gaúcho. Além do clube carioca, Amaral atuou pelo Paulista e Ituano.

Ficha técnica

Nome: Carlos Rafael do Amaral
Nascimento: 24/11/1983
Naturalidade: Mogi-Mirim/SP
Altura: 1,75
Peso: 71 kg
Clubes: Paulista, Ituano e Vasco da Gama

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Volante Amaral diz que gostaria de trocar o Vasco pelo Grêmio

Como não pretende investir 3 milhões em Eduardo Costa, a direção do Grêmio busca no mercado uma alternativa para a primeira função do meio-campo. O nome mais forte até o momento é do volante Amaral, do Vasco, que admitiu a imprensa do centro do país, que gostaria de trocar o clube carioca pelo Tricolor. O jogador mostrou insatisfação com sua situação em São Januário e acredita que terá bom rendimento com o comando do técnico Celso Roth.

“Este assunto sobre o Grêmio ainda não chegou a mim, mas estou aberto para conversas. Se eu for aproveitado vai ser bom para mim e para o Grêmio. Uma saída neste momento seria melhor, pois nenhum jogador gosta de ficar treinando atrás do gol (...) Acho que seria bom trabalhar com o Celso Roth. Ele é um grande treinador e poderia acrescentar bastante à minha carreira", disse Amaral, que não vem sendo aproveitado pelo técnico Antonio Lopes.

A direção do Grêmio já teria acertado tudo com o Vasco só faltando negociar o salário com o jogador.

A realidade Tricolor

Por Felipe Sandrin

“Errei mais de mil arremessos na minha vida. Perdi mais de 100 jogos. Em 10 ocasiões, acreditaram que eu ganharia o jogo no arremesso decisivo e errei. Fracassei, fracassei muito na minha vida. E é por isso que eu sou um vencedor”. - Michael Jordan

Eu tinha 14 anos quando montei minha primeira banda. Lembro que os primeiros shows que fiz eram cercados de tanta tensão e medo, que eu passava mal por dias só por lembrar que eu teria de fazê-lo. Subir no palco e encarar centenas de rostos era algo que me transportava a um outro mundo, todas as sensações eram ou prazerosas demais ou dolorosas demais.

Com o tempo, ao provar de tantos sentimentos, aprendi o que é ter ideais. Entendi como dar e ter um sentido na vida. Pude ver que cada passo dado era dado apenas por mim, e que por mais que eu caminhasse em diferentes direções eram para dentro de mim que todos os caminhos levavam.

Talvez esteja ai o porquê deu ser gremista. Cresci na época de ouro do Grêmio, onde éramos o clube, fora o eixo Rio - São Paulo, mais visto, mais lembrado e mais respeitado do país. E não foram apenas nossas conquistas que nós tornaram donos de tais atributos. O clube sempre passou por oscilações tão grandes, que a qualquer outro talvez fosse impossível à recuperação, porém, isso não cabia ao Grêmio, nunca coube.

Sim, eu cresci na época de ouro do Grêmio, onde não era apenas hegemonia que entrava em campo quando jogávamos, mas sim, principalmente, a tradição. O Brasil nos conhecia e conhece até hoje, como um time dos feitos impossíveis. Criamos um sentimento tão forte, uma crença tão positiva na imortalidade deste clube, que a palavra fácil tornou-se antônimo do que vem a ser o Grêmio.

De tempos em tempos, fases como a que vivemos agora, surgem para lembrar a cada um de nós gremistas, o real sentido de nossa existência, o real valor de nossas encharcadas camisas. Vem para lembrar que o sofrimento de títulos perdidos, eliminações precoces, tem um único sentido...
Mostrar-nos novamente o caminho das grandes glórias.

quinta-feira, 17 de abril de 2008


Nova Miss Brasil é Gremista


Essa é Natália Anderle, 22 anos.

Natural de Roca Sales/RS

Essa é a nova Miss Brasil.

Perfeita como toda gremista tende a ser






Faltando menos de 30 dias para o Brasileirão, André Krieger diz que negociações estão avançando

O Grêmio estréia no Campeonato Brasileiro no dia 11 de maio contra o São Paulo, no Morumbi. A intenção da diretoria tricolor é estar com o grupo montado para a competição antes desta data. O vice de futebol, André Krieger, declarou que as negociações estão avançando, mas nesta quarta-feira, Elias, meia da Ponte Preta, que estaria nos planos do dirigente, estaria fechado com o Corinthians, para a disputa da Série B.

Nomes como os de Gustavo Nery (ex-Fluminense e com proposta do futebol do Catar), Mendes (do Juventude), Hugo (do São Paulo), Amaral (do Vasco) e Otacílio Neto (do Noroeste) continuam na lista de possíveis reforços do Grêmio.

Soares: “Estou 99% recuperado”

A primeira boa notícia para o técnico Celso Roth neste período preparatório para o Campeonato Brasileiro é o breve retorno do atacante Soares às atividades normais após se recuperar da lesão sofrida no joelho no dia 9 de março na vitória por 1 a 0 sobre o Novo Hamburgo, pela 10ª rodada da primeira fase do Gauchão.

Na ocasião, o jogador contundiu o ligamento colateral medial do joelho e necessitou de um mês de imobilização e exercícios de fisioterapia para se recuperar.

“Estou 99% recuperado. Não sinto dor e já estou chutando a bola. Agora esse 1% que falta é físico. Estou trabalhando forte toda essa semana, em dois turnos, e segunda-feira já estarei à disposição do professor com o restante do grupo”, destacou Soares.

O atacante, que deverá compor a dupla de ataque titular com o colombiano, Perea ainda comentou sobre a intertemporada forçada que o plantel tricolor está sendo obrigado a fazer após as eliminações no Gauchão e na Copa do Brasil.

“Temos que encarar a responsabilidade e deixar a cara para bater. Temos praticamente um mês para trabalhar forte e verificar os nossos erros, para quando chegar o jogo contra o São Paulo a gente não pecar novamente e conseguir os três pontos logo de cara lá no Morumbi.”

quarta-feira, 16 de abril de 2008




Coisas que me irritam

Por Felipe Sandrin

Parece inicio de temporada, pois especulações surgem a toda hora. Rádios IRRESPONSÁVEIS tentam segurar a audiência, com noticias fantasiosas, dizem que sabem algo sobre um possível reforço tricolor, jogam nomes ao vento, fazem-nos passar por ouvintes idiotas. Esse anti-profissionalismo me irrita mais do que qualquer flauta colorada.

Aliás, ultimamente muitas coisas me irritam, vai desde a má administração do clube, até os sócios que ridiculamente deixam de pagar a mensalidade. Esqueçam por um segundo a diretoria, patrocinadores e jogadores. Lembrem que o Grêmio é nosso, de cada um de nós, e passarmos por esse momento difícil, requer nossa tão forte e já conhecida união.

Já que toquei no tema de patrocinadores e não a muito sobre futebol para se comentar, quero falar sobre nosso atual e principal patrocinador, a Puma. Fortes indícios no meio logístico apontam, para que este seja talvez, o último ano da marca dentro do Grêmio. Fala-se muito sobre as camisas novas que ainda estão por serem lançadas, dizem, que por ser exatamente o ultimo ano da marca junto ao clube, as novas camisas tendem a ser as de menor qualidade fabricadas até hoje.

Sei que a noticia pode ser precipitada, tenho a Puma como uma das minhas marcas favoritas, porém, devo ser sincero em admitir que a atual camisa tricolor está muito abaixo do que nós como torcedores e fervorosos consumidores da marca Grêmio merecemos. Pagamos mais de R$ 150,00 por uma camisa, que facilmente descola patrocinador e símbolos da própria marca.

Recebi inúmeros e-mails pedindo para que eu falasse sobre o total descaso da empresa com nosso torcedor. Resolvi que estava mesmo na hora de escrever sobre isso. Tenho um real medo sobre o que esperar das camisas desse ano, afinal, a marca que começou tão bem, só decaiu a cada lançamento, e olha que não estou falando em modelo ou coisa assim, pois isso é muito de cada um. Estou falando de qualidade. Falando sobre ter uma camisa caríssima, que pelo menos resista ao ser lavada, que sobreviva ao tempo quando forem guardadas, para que talvez um dia possam ser mostradas a nossos filhos.

Bom, deixando este assunto de lado, creio que não há muito sobre o que se falar. Resta secar né, torcer contra nosso rival. Uma pena, realmente uma pena. Este ano estava louco por um Gre-Nal.

Um ano é o Veranópolis no outro o Juventude.
Sigo eu a cantar: Qualquer dia amigo, a gente, vai se encontrar...

quinta-feira, 10 de abril de 2008


Nada apaga nossa história....


Odone pede tempo para redefinir o futebol do Grêmio

O presidente Paulo Odone anunciou após a desclassificação do Grêmio na Copa do Brasil que irá dar folga para todo o futebol do clube até a próxima segunda-feira. Neste período, a direção irá estudar as medidas que serão tomadas para redefinir o Departamento de Futebol e iniciar a preparação para o Campeonato Brasileiro. Odone não revelou se Celso Roth será mantido no cargo ou será demitido.

“Não vamos tomar nenhuma decisão em cima do resultado dessa noite. O Futebol vai ser liberado até segunda-feira e, em 48 horas ou neste espaço de tempo, iremos reexaminar o que foi feito. Definir o que vamos fazer para que a gente possa ter a garantia de um Campeonato Brasileiro ao nível do que o torcedor do Grêmio merece e quer”, afirmou Odone.

Reformulação

Por Silvio Pilau
É hora de voltar um pouco no tempo. Não precisa ser muito. Nem precisamos de um DeLorean para conseguirmos tal façanha. Basta a nossa memória. A lembrança de uma surpreendente noite de fevereiro quando o Grêmio, mesmo sem ter jogado bem, conquistou uma vitória contra o irmão Jaciara. Surpreendente não pela fraca atuação ou pela vitória, mas pela demissão de Wagner Mancini, técnico até então invicto e que começava a dar uma cara para um time desacreditado.

Pois viajemos mais uma vez, agora para um tempo mais recente. Uma semana atrás, Goiânia, estádio Serra Dourada. O Grêmio tem atuação pífia contra um clube da terceira divisão nacional e sai derrotado, complicando a situação na Copa do Brasil. Outra viagem para quatro dias depois, em um final de tarde no Olímpico. Com a classificação para as semifinais do Gaúcho nas mãos, o Grêmio faz fiasco diante do Juventude e é eliminado em casa.

Tempo atual. Ou, mais especificamente, ontem à noite. Ainda de ressaca pela surpreendente desclassificação contra o Ju, o Tricolor enfrenta o Atlético-GO mais uma vez, jogando sob o risco de ficar um mês sem partidas oficiais. A atuação é, novamente, discreta. Em uma disputa de pênaltis, o dragão goiano elimina o Tricolor, jogando por terra os sonhos do pentacampeonato da Copa do Brasil.

“E agora?”, a gente se pergunta. E agora, Pelaipe? E agora, direção? Dois pesos, duas medidas? Mancini foi demitido após uma vitória, sem ter perdido qualquer jogo. Roth, enquanto não precisou mexer muito na equipe, manteve a série de vitórias. Assim que as circunstâncias exigiram que demonstrasse sua capacidade como treinador, fracassou. Dois fiascos monumentais. Fiasco mesmo, vergonha.

Roth jamais foi bem aceito em seu retorno ao Grêmio. Por que a direção não ouve a torcida? Entendemos muito mais de futebol que eles. Deu, Roth. Chega. Vá para não mais voltar. Não é a primeira passagem que sai escorraçado pela torcida, mas espero que seja a última. Direção, tome alguma atitude. Já não basta terem montado um time infinitamente aquém da grandeza do Grêmio. Não causem ainda mais revolta mantendo o ex-bigodudo. A situação dele está insustentável.

Parabéns a todos os jogadores pelo esforço. Sim, apesar dos fracassos, eles jamais desistiram e foram ao limite de sua capacidade técnica. Não são os culpados. Utilizaram todas as forças para realizar o melhor trabalho possível. Arrisco dizer que até entenderam a honra de vestir a camisa tricolor, lutando até o final para superar as adversidades. A culpa é da direção, que montou essa equipe de nível de campeonato catarinense, e do técnico. E que se foda o politicamente correto. Agora é, sim, hora de procurar culpados. E a culpa é de Roth e da direção.

Querem se redimir? Quer dar a volta por cima, Pelaipe? Vai ser difícil, mas ainda dá. Reformulem. Tudo. Temos um mês pela frente antes do início do Brasileiro. Em 30 dias pode-se fazer muita coisa. Coloquem os assuntos da Arena em stand by para serem retomados apenas em 12 de maio. Agora, mandem Roth embora e tragam um treinador capacitado. E, por favor, tragam reforços. De qualidade. Não queremos mais jogadores de grupo. Queremos gente que saiba jogar, para fazer companhia a Roger. Vamos montar um grupo, não apenas um time.

E chega desse desabafo. Vou parar de escrever porque amanhã é meu aniversário e tenho um longo dia pela frente. Só espero que, ao acordar, eu ganhe de presente uma boa notícia sobre a demissão de alguém.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Timemania



Rafael Carioca pode ser a surpresa do Grêmio nesta quarta-feira

Na janela para a imprensa na manhã desta quarta-feira, o paraguaio Julio dos Santos declarou que ainda não sabe se atuará como titular diante do Atlético-Go. Entretanto, o jogador só deve aparecer como titular caso Roger não se recupere de uma lesão no pé. Por outro lado, segundo informações da rádio Gaúcha, o jovem Rafael Carioca teria participado de boa parte do treino fechado e seria a grande surpresa para o jogo desta noite.

“Treinei bem, mas ainda não sei se vou iniciar o jogo, pois o Celso (Roth) ainda tem algumas dúvidas de como será o time. Não sei o que vai acontecer, mas estou com muita gana de entrar em campo hoje”, declarou Julio dos Santos.

O time provável: Marcelo Grohe; Paulo Sérgio, Léo, Jean e Hidalgo; Eduardo Costa, Willian Magrão; Rafael Carioca (Rudnei) e Roger (Julio dos Santos); Tadeu (Jonas) e Perea.

Grêmio encara o Atlético-Go valendo vaga na Copa do Brasil e a permanência de Roth

A partida desta quarta-feira, às 21h45min, no Estádio Olímpico diante do Atlético-Go vale muito para o clube e para o técnico Celso Roth. Caso não conquiste a vaga para a próxima fase da Copa do Brasil, o treinador deve deixar a equipe e o time ficará no mínimo um mês sem disputar um jogo oficial, pois já está fora do Campeonato Gaúcho. Para que isso não aconteça, o Tricolor precisa de uma vitória simples de 1 a 0, pois na primeira partida, no Serra Dourada, os goianos venceram por 2 a 1.

Depois de tantas mudanças que ocasionaram a derrota para o Juventude, o treinador gremista deve colocar uma equipe mais coerente em campo. Mesmo com o último treino realizado com portões fechados, o time tem pelo menos uma certeza. O volante Nunes, muito contestado pela imprensa e pelos torcedores, não deve figurar nem no banco de reservas. Por outro lado, a boa noticia é o retorno do volante Willian Magrão, o que vai fazer Eduardo Costa voltar a sua posição de origem (primeiro homem do meio-campo).

Nas laterais, a tendência é o retorno de Paulo Sérgio na direita e de Hidalgo na esquerda. Na zaga, Jean e Pereira disputam vaga ao lado de Leo. No meio, além de William Magrão, Rudnei provavelmente tem chances de aparecer, pois Julio Dos Santos não foi bem diante do Juventude. Já no ataque, Celso Roth tem três opções para ser o companheiro de Perea, são eles: Jonas, Tadeu e Rodrigo Mendes, sendo que este último vem de um longo tempo parado, mas mostrou bom rendimento nos últimos treinos.

No Atlético-Go, o técnico Zé Teodoro afirmou que não ficará na defensiva, mesmo jogando no Olímpico e tendo a vantagem de empatar. Ele ainda não confirmou se utilizará o meia Pituca, o zagueiro Jairo e o lateral-direito Barão, que foram liberado nas segunda-feira pelo departamento médico do clube. Já o meia Anaílson e o atacante Juninho, destaques do primeiro confronto, estão confirmados.

Ficha Técnica:

2ª fase da Copa do Brasil

Grêmio x Atlético-Go

Grêmio
Marcelo Grohe; Paulo Sérgio, Leo, Jean e Hidalgo; Eduardo Costa, William Magrão, Rudnei e Roger; Jonas (Tadeu/Rodrigo Mendes) e Perea
Técnico: Celso Roth

Atlético-Go
Márcio; Ari, Rafael, Jairo e Julinho; Pituca, Robston, Lindomar e Anaílson; André Leonel e Juninho
Técnico: Zé Teodoro

Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: 09 de abril de 2008
Horário: 21h45min
Árbitro: Guilherme Cereta de Lima (SP)Auxiliares: Claudemir Maffessoni (SC) e Angelo Rudimar Bechi (SC)

terça-feira, 8 de abril de 2008

Vencidos pela soberba

Por Felipe Sandrin

Não só do Celso, não só de dirigentes, não só de alguns jogadores. A eliminação precoce do Gauchão, passa sim, e muito, pelas nossas mãos: E entende-se bem que quando digo NOSSAS, pois me incluo sim em tal afirmação.

Perdemos o respeito pelos times do interior, com isso perdemos a humildade. A soberba que a certas doses é aceita, extrapolou os níveis de quem almeja vencer com determinação e luta. E quando isso acontece, quando tais sintomas aparecem, dá no que deu: Será que não aprendemos nada, com o salto alto do Barcelona diante o Internacional?

Ok! ok! Não somos nós que escalamos o time, porém essa derrota é algo que vai além de como o time estava escalado, - aliás, totalmente mal escalado. Nós merecíamos perder, quem desafia o futebol, quer dar lógica a ele merece perder. Então repito com mais ênfase: NÓS MERECÍAMOS PERDER.

Não concordo com muita coisa que Celso Roth faz no comando da equipe, talvez nem dele estar no comando do time. Tenho vontade de quebrar tudo quando vejo Nunes não acertando um passe fácil. Não suporto as falas “pelaipeanas” que tentam me convencer de que o time não precisa de reforços. Porém, neste jogo além de culpar a cada um deles, culparei a mim também. Culparei a cada um dos que enchiam a boca para dizer que esse ano os times do interior eram incapazes e que a dupla Gre-Nal era imbatível.

E agora? Onde estão nossas convicções de que já estávamos na final? E a os que botam apenas culpa na direção e técnico, me digam o porquê de antes, quando tínhamos mesma direção e técnicos todos estarem tão confiantes, tão cheios de certeza de que não havia ninguém capaz de derrotar-nos?

Eu desprezei o Juventude, dei como ganho o jogo de domingo. Aí, paguei o preço. Mais uma vez o futebol mostrou que dentro de campo são 11 contra 11. Não vê quem não quer. Este jogo começou a ser perdido diante a nossa infeliz certeza de que existe jogo fácil.

Culpem o Celso, culpem o Nunes, culpem o Pelaipe, pois eles são sim os mais culpados, mas, por favor, não esqueçamos de culpar primeiramente a nós mesmos, que desmerecemos o adversário, que deixamos a humildade de lado, e que esquecemos que futebol é feito para ser mais jogado e menos falado. Falamos de mais e a resposta veio em tom irônico, veio em forma de constrangimento diante ao que quase ninguém esperava.

Quarta-feira tem jogo, espero que tenhamos até lá recuperado a auto estima, a luta, e principalmente a humildade. Conforme o andar das coisas o time se ajeita. Quem tiver que ficar fica, quem tiver que se manda, se manda. Mas antes de querermos tão desesperadamente mudanças, comecemos mudando a nós mesmos. Pois se não, quando notarmos, já serão 40 do segundo tempo, estaremos com sete jogadores em campo, e nenhum milagre nos será concebido.
Milagres devem ser merecidos.

Merecíamos?

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Um balanço

Por Silvio Pilau

Ok, a tarde ontem foi caótica. Deu tudo errado para o Grêmio e deu tudo certo para o Juventude. Mas não vou discorrer sobre a partida em si. Não vou escrever sobre os inacreditáveis três minutos de desconto no segundo tempo, a quase reedição dos Aflitos ou sobre a torcida que não parou de incentivar. Não. Hoje, quero fazer um balanço do time, não somente no jogo, mas em todo o ano. Jogador por jogador. Sem pena. A surpreendente derrota de ontem me permite isso.
Vítor – Um dos poucos acertos da direção. É verdade que o goleiro teve apenas jogos fáceis pela frente, mas saiu-se muito bem, com segurança e dando conta do recado. Felizmente, deve estar de volta em pouco tempo.

Marcelo Grohe – Acabou para ele. O primeiro gol do Juventude ontem deveria encerrar o ciclo dele no Tricolor. Não é sua primeira falha e, provavelmente, não deve ser a última. E pensar que preferiram ele ao Cássio.

Paulo Sérgio – Limitado tecnicamente, mas faz a parte dele. O impressionante fôlego e vontade compensam a falta de criatividade. Está longe de ser diferenciado, mas também está longe de ser o problema do time. E é sempre uma alternativa pra bola parada.

Felipe – Vi pouco dele, não tenho muito o que comentar. Parece ter certo potencial, mas não está pronto para jogar ainda.

Anderson Pico – Um bom reserva. Nada mais do que isso. Pico tem bons recursos, joga com as duas pernas e tem bastante vontade. Mas tem uma capacidade fabulosa de escolher sempre a jogada errada. Não possui futebol para ser titular de um clube como o Grêmio.

Hidalgo – Já poderia se mandar também. Não é bom no apoio e é apenas razoável na marcação. E, para piorar, ainda tem aquele passado negro no time da beira do rio.

Léo – Nosso selecionado tem potencial para, em breve, ser um dos melhores zagueiros do Brasil. Firme, joga sério e tem bom tempo de bola. Ainda tem o que evoluir, pois comete certas falhas, mas é uma das referências de qualidade da equipe.

Pereira – Se fosse no início do ano, diria que pode ir embora. Pereirão, porém, tem um 2008 exemplar, como um dos grandes destaques da equipe. A seu favor, ainda pode-se dizer que os desastres contra o Atlético-GO e o Juventude ocorreram justamente quando saiu do time.

Jean – Por enquanto, é banco de Pereira. Até agora, nada vi além de um zagueiro comum, com diversos problemas de posicionamento. Acredito que é bom jogador, mas precisa provar mais do que isso. E aquele chute todo errado na frente do goleiro do Ju ontem não ajudou em nada.

Eduardo Costa – O mais superestimado do time. Sim, vocês leram certo. Eduardo não joga nem o que pensa que joga nem o que dizem que ele joga. É bom jogador, sem dúvida nenhuma, mas não é muito inteligente. Sempre tenta dar uma inventada, com firulas desnecessárias, e dá pisadas na bola grotescas, como a expulsão ontem. Precisa de alguém guiando-o e, por isso, não deve ser o capitão.

William Magrão – Também é superestimado. Tem feito um bom ano e, assim como Pereira, não participou dos fracassos recentes. Mas é um jogador apenas razoável, boa opção para o banco e nada mais.

Rafael Carioca – Ontem, foi a primeira vez que vi o garoto atuar. Parece ter boa intimidade com a bola, mas é difícil emitir uma opinião. Gostaria que tivesse mais chances.

Nunes – O que falar dele? Não sei o que ainda faz no Grêmio. É jogador de times como XV de Novembro, não de clubes de primeira grandeza. Confunde marcar com fazer faltas e não sabe o que fazer com uma bola. Trocaria por um chaveiro.

Junior – Não sei qual a birra do técnico com ele. Também vi pouco, mas dizem que sabe jogar e mostrou certa competência quando teve chance. Porém, é banco de Nunes. Vai entender.

Julio dos Santos – Outro que está devendo. Fala-se que tem habilidade e tal, mas não vi nada disso. Tímido demais em campo, lento e sem objetividade. É melhor que boa parte do elenco, mas, convenhamos, isso não é muito mérito.

Rudnei – Fez um jogo razoável contra o Juventude em Caxias e virou a nova maravilha. Mas dá pra perceber que é atrapalhado e displicente. Outro que não tem lugar em um clube do nível do Grêmio.

Maylson – Esse só pode ter um megaempresário. Não sei por que tem tantas chances no time titular. Há pouco tempo, surgiram boatos do interesse de um clube alemão. Direção, aproveite. Maylson não joga nada e, se querem comprá-lo, azar o deles.

Roger – Taí o cara do time. Grande acerto da direção. Já superou a desconfiança inicial com garra insuspeitada e o talento que se esperava dele. Está nas graças da torcida, ainda que esteja praticamente sozinho na equipe. Com uns dois ou três talentos de seu nível ao lado, pode fazer misérias.

Perea – Mistério. Não consegui decifrar Perea. Faz jogos brilhantes e jogadas que comprovam existir talento ali. Em outros momentos, porém, comete erros infantis, típicos de quem não sabe o que é uma bola. Simplesmente, não sei o que pensar dele. Talvez cresça com um time melhor ao lado.

Reinaldo – Fez apenas um jogo bom, o primeiro contra o Juventude. De resto, fracassou geral, sumindo em todas as outras partidas em que participou. Pelo que mostrou até aqui, não tem capacidade para ser titular.

Soares – Situação semelhante à de Reinaldo. Teve algumas chances e não apresentou nada de empolgante. Tem a velocidade a seu favor, mas é limitado tecnicamente, o que é crucial para um atacante com suas características.

Jonas – Depois de ontem, deveria sentir vergonha de entrar no Olímpico. Demonstrou baixa capacidade mental ao confundir raça com violência. Seu ato de burrice ao chutar o adversário foi decisivo para o resultado ontem. Até fez uns golzinhos desde que chegou, mas é um que não fará a menor falta.

Tadeu – Assim como Junior, não entendo a birra de Roth com ele. Pelo que todos apresentaram até aqui, é o melhor companheiro para Perea. Também não muito brilhante intelectualmente, como ficou provado ontem, mas é centroavante com faro de gol, com boa finalização e muito objetivo. Com o que temos, deveria ser o titular.

André Luiz – Esse pode continuar. Começou bem o ano, decaiu em seguida, mas é outro que pode ser uma boa alternativa para a reserva. Veloz, com certa habilidade e ousado. Tem muito o que crescer.

Celso Roth – Pegou o time de Wagner Mancini e, quando teve que botar seu dedo, piorou as coisas. Insiste na escalação de nulidades e já esgotou a paciência da torcida, que não havia apoiado sua escolha desde o início. Todas as suas novas idéias deram errado. Tá com a corda no pescoço.

Direção – Esqueceram o principal. Arena, politicagem e tudo o mais são prioridades, deixando o futebol em, sei lá, quinto plano. Um time competitivo. Alguns reforços de qualidade. É só isso que a torcida pede. Troco o dinheiro da Arena para um investimento em atletas com talento.

Fui sincero demais. Eu sei. Não sei se os jogadores, dirigentes ou comissão técnica lêem este espaço, mas eu precisava desabafar. Estas, que fique claro, são apenas as minhas opiniões. Sem hipocrisia, sem o politicamente correto e pensando única e exclusivamente no melhor do Grêmio. O que escrevi é o que penso da nossa atual equipe. Para mim, pouco se salva. Os dois únicos desafios verdadeiros que tivemos no ano demonstram que estou certo. E a dificuldade imposta por eles é ínfima perto do que teremos pela frente. Se nada for feito, o ano pode ser perigoso.
Consolo? No máximo, os vermelhos ficarão com o vice gaúcho.

sábado, 5 de abril de 2008

Grêmio revoltado com escala de árbitro para jogo com o Juventude

A diretoria do Grêmio está revoltada com a escala de árbitros definida pela Federação Gaúcha de Futebol para os jogos que ocorrerão neste final de semana e que definirão os semifinalistas da competição. Para a partida entre Grêmio e Juventude, que ocorrerá no Olímpico, o sorteado foi Márcio Coruja, juiz cujo nome causou a indignação entre os tricolores.

"A comissão de arbitragem faltou com o respeito escalando um árbitro da terceira linha do futebol gaúcho", declarou o diretor de futebol do Grêmio, Paulo Pelaipe, ainda em Goiânia, onde o time jogou na noite de quarta pela Copa do Brasil. Ao mesmo tempo, reclamou que o rival Inter foi privilegiado pois terá Carlos Simon, juiz Fifa, na sua partida diante da Ulbra.

Pelaipe não se limitou a criticar Márcio Coruja, acrescentando que o responsável pela escala, Luis Fernando Moreira, "é um despreparado como diretor de árbitros e não levou em consideração a importância do jogo".

O diretor da Comissão se defendeu dizendo que "exerço um cargo de confiança há quatro anos, nos quais o Grêmio foi duas vezes campeão gaúcho, e se ele - o diretor gremista Paulo Pelaipe - acha que sou incompetente, é sua opinião, e o Noveletto - Francisco Noveletto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol - tem toda a liberdade para pedir a minha saída quando quiser".

Já o árbitro Márcio Coruja não quis criar polêmica com o dirigente gremista, limitando-se a afirmar que "acredito no meu potencial, espero fazer uma boa arbitragem, e que seja um belo espetáculo".

Grêmio revoltado com escala de árbitro para jogo com o Juventude

A diretoria do Grêmio está revoltada com a escala de árbitros definida pela Federação Gaúcha de Futebol para os jogos que ocorrerão neste final de semana e que definirão os semifinalistas da competição. Para a partida entre Grêmio e Juventude, que ocorrerá no Olímpico, o sorteado foi Márcio Coruja, juiz cujo nome causou a indignação entre os tricolores.

"A comissão de arbitragem faltou com o respeito escalando um árbitro da terceira linha do futebol gaúcho", declarou o diretor de futebol do Grêmio, Paulo Pelaipe, ainda em Goiânia, onde o time jogou na noite de quarta pela Copa do Brasil. Ao mesmo tempo, reclamou que o rival Inter foi privilegiado pois terá Carlos Simon, juiz Fifa, na sua partida diante da Ulbra.

Pelaipe não se limitou a criticar Márcio Coruja, acrescentando que o responsável pela escala, Luis Fernando Moreira, "é um despreparado como diretor de árbitros e não levou em consideração a importância do jogo".

O diretor da Comissão se defendeu dizendo que "exerço um cargo de confiança há quatro anos, nos quais o Grêmio foi duas vezes campeão gaúcho, e se ele - o diretor gremista Paulo Pelaipe - acha que sou incompetente, é sua opinião, e o Noveletto - Francisco Noveletto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol - tem toda a liberdade para pedir a minha saída quando quiser".
Já o árbitro Márcio Coruja não quis criar polêmica com o dirigente gremista, limitando-se a afirmar que "acredito no meu potencial, espero fazer uma boa arbitragem, e que seja um belo espetáculo".

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Lições da derrota

Por Felipe Sandrin

Noite do terror quase absoluto. Assim eu descreveria a noite de quarta feita para o Grêmio. Os sinais eram óbvios, pois tudo começou com a lesão prematura de Reinaldo. O jogo, mal havia começado e Pico já “capengava” em campo, mostrando que a noite não era mesmo gremista.

Faltou futebol, sobraram lesões e dúvidas quanto à competitividade do time gremista. Não se pode ganhar todas, não se pode jogar bem todas as partidas, mas também não existe como manter plena convicção e confiança na competitividade gremista.

Talvez haja quem não tenha visto nada de bom na atuação de quarta feira, porém, Roger, mesmo não sendo de espetacular atuação, mostrou que está cada vez mais identificado com o clube, fez o gol que manteve o Grêmio vivíssimo na competição, e mais do que isso comemorou com o prazer que todo jogador deveria ter ao vestir nossa imortal camisa.

Como meu pai sempre diz: “procure o positivo, mesmo diante ao que tudo parece ser negativo”. Nossos títulos sempre foram conquistados dessa forma, diante de alguns tropeços, que com o tempo se mostraram necessários para o crescimento. Eu ainda acredito muito no Grêmio. Vi na comemoração de Roger, no gol oportunista dele, motivos suficientes para acreditar ainda e muito neste plantel.

São em adversidades que conhecemos a verdadeira e fundamental importância de alguém. Seja entre torcedores ou jogadores. Que bom que finalmente o ano esta começando para o Grêmio. Ao que tudo indica o Gauchão será decidido com um Gre-Nal, e está na hora de nos prepararmos verdadeiramente para ele.

Seja com lesões ou casos de hepatite, que vença o melhor. Que vençamos o pior. E para aqueles que do dia para noite deixaram de acreditar na equipe, lembre-se que este é o Grêmio. Lembre-se da celebre frase que estampa um pequeno pedaço de nosso estádio.

Grêmio, nunca duvide dele.


02/04/2008 2ª Fase Copa do Brasil - Atlético-GO x GRÊMIO

Reflexões à meia-noite

Por Silvio Pilau

É quase meia-noite e começo a escrever a coluna. Normalmente, preparo-a mais cedo, até porque se deixar para depois dos jogos pós-novela vou acabar dormindo tarde e estar acabado no trabalho do dia seguinte. Hoje, porém, optei por escrever depois do duelo contra o Atlético de Goiás. Sei lá, tive uma intuição de que o jogo não seria tão fácil e tão comum como a grande maioria esperava. Nunca tinha visto o adversário jogar, mas achava isso. E estava certo.

Em primeiro lugar, é uma noite pra ser esquecida. Não sei se é a tal maldição do Serra Dourada ou puro acaso, mas foi uma viagem desastrosa para o Grêmio. Reinaldo se lesionou no treino. Pico nos primeiros minutos de partida. Nunes pouco depois e o recém-ingresso André Luiz mal tocou na bola. A bruxa andava solta pelas bandas do Centro-Oeste. Com tanta coisa ruim caindo para o nosso lado, o resultado até pode ser tomado como razoável.

No entanto, não deve ser. Não gosto de fazer aquele tipo que fica dizendo “eu avisei”, mas eu avisei. No mínimo em três colunas comentei que o time do Grêmio era melhor que o que diziam, mas ainda insuficiente. Precisávamos de reforços. Grupo, meus amigos, grupo. Até então, só havíamos enfrentamos adversários fracos do Gauchão. O primeiro oponente que jogou de igual para igual causou todo esse alvoroço no Tricolor.

O que ficou claro ontem é que faltam peças de reposição. Ouviu, Pelaipe? O Grêmio não vai jogar o ano inteiro com um time titular. Os caras vão se machucar, vão ter diarréia, vão fazer noite e acordar de ressaca. É preciso reservas de qualidade. Ontem à noite, tivemos uma alteração estapafúrdia, digna de um clube da terceira divisão gaúcha: sai Nunes, entra Thiego. Desde quando dois jogadores como esse deveriam estar no Grêmio?

Que pelo menos a derrota tenha servido de lição. A derrota que demorou a vir, mas acabou surgindo na hora certa. Sim, hora certa. O Grêmio vai reverter esse placar aqui no Olímpico. Mas capitular ontem diante do Atlético foi bom para abrir os olhos desses engravatados que só pensam na Arena. O Grêmio precisa de jogadores. Rudnei de titular de um dos clubes mais vencedores do Brasil? Que brincadeira é essa? Ver aquele cara conduzir a bola é como assistir uma pantomima de Chaplin.

Agora, Roger. Ontem, Roger foi o cara que eu pedi naquela coluna quando da contratação dele. O cara que estava com vontade de jogar. Sim, o chamado playboy, estrelinha, namorador de celebridades correu, deu carrinho, lutou e, acima de tudo, chamou o jogo para si. Não foi brilhante tecnicamente, mas fez a diferença. Quando ninguém aparecia, surgia o loirinho com suas meias arriadas. Quando Paulo Sérgio, apesar da bem-vinda disposição, deixava buracos, surgia Roger. E, quando o Grêmio mais precisou, apareceu Roger, com o golzinho que deixou os corações gremistas mais tranqüilos.

A atuação de ontem do Grêmio foi péssima, que fique bem claro. Ok, tivemos os problemas de lesão e isso deve ser levado em conta. Mas quase ninguém jogou bem. E a derrota deve fazer a direção repensar algumas coisas. Por isso, até acho que o placar final foi bom. Os dirigentes tomaram uma sacudida e, graças ao tento de Roger, temos totais condições de reverter. Aqui, tenho certeza, o dragão vai miar ao invés de cuspir fogo.

Delegação tricolor chega à noite em Porto Alegre

Após a perda da invencibilidade de 19 jogos para o Atlético-Go na noite de quarta-feira, no estádio Serra Dourada, os jogadores tricolores realizaram exercícios físicos leves na manhã desta quinta em Goiânia. O embarque de volta está previsto para as 18h30 de hoje, com chegada em Porto Alegre por volta das 23h30. Haverá escala em Brasília.
A reapresentação no Olímpico está marcada para a tarde de sexta-feira, quando o técnico Celso Roth irá montar o time que enfrenta o Juventude no próximo domingo, às 16 horas, pela rodada de volta das quartas-de-final do Gauchão.
O Departamento Médico gremista ainda não se pronunciou sobre as pancadas recebidas pelo lateral-esquerdo Anderson Pico, pelo volante Nunes e pelo meia-atacante André Luís. Portanto, o comandante gremista ainda não sabe com que peças poderá contar para armar a equipe.O certo é que Willian Magrão, Reinaldo e Soares seguem fora por motivo de lesão. Já Pereira, que não atuou diante do Ju em Caxias e do Atlético-Go devido a dores na virilha, pode voltar para atuar ao lado de Léo na zaga.

Celso Roth: “A gente precisa jogar muito mais do que nós jogamos hoje”

O técnico Celso Roth, em sua entrevista coletiva após a derrota para o Atlético-GO, comentou sobre o resultado e de como o Grêmio não esteve bem na partida desta quarta-feira. Além disso, o treinador tricolor explicou que o time esteve bem abaixo do esperado, mas que avisou das qualidades do adversário e das características do Estádio Serra Dourada.

Confira alguns trechos da entrevista

O resultado foi melhor que a atuação?

“Eu diria que tecnicamente a atuação do Grêmio foi abaixo da crítica. Em termos de resultado dentro das circunstâncias, onde tivemos três lesões e ficamos com um jogador a menos, com 2 a 0 no placar, foi bom. Mesmo sem organização, a determinação do Grêmio fez o gol que nos dá condições para passar de fase em Porto Alegre. Mas para isso, a gente precisa jogar muito mais do que nós jogamos hoje. O que jogamos hoje foi abaixo e sabemos que o grupo pode jogar mais do que isso”

Contra-ataques do Atlético-Go

“Os dois gols deles foi assim com o volante saindo de trás. Esse é um detalhe que a gente treina e falei sobre essa situação. Aqui o campo é bom de jogar e tem armadilhas e a gente conversou que o time da casa, em vez de atacar, ele sabem que saindo no contra-ataque dá para matar o jogo, mas parece que tem que levar um gol assim para aprender. O Goiás joga o Brasileiro inteiro desta maneira e o Atlético-Go vem fazendo o mesmo. Agora eles deixaram a gente fazer um gol e ai é problema deles”

A primeira derrota do Grêmio

“O Grêmio não pode ter derrota. Eu acho que o Atlético mereceu, mas nunca é bom perder. Claro que dos resultados negativos este é o mais interessante, mas tem o jogo de volta e eles vão complicar. Agora é ter calma e pensar como podemos melhorar essas falhas que tivemos aqui no Serra Dourada”

O objetivo de colocar um terceiro zagueiro

“Nós colocamos porque estávamos com um problema de definição. Precisávamos ter alguma jogada pelas laterais, pois o Jonas e o Perea estavam centralizados. Agora quando colocamos o Thiego queríamos que o adversário sentisse a mudança tática. Fomos bem no final do primeiro tempo, mas depois de um vacilo no início da segunda etapa tomamos o segundo gol”

Mudanças no meio-campo para enfrentar o Juventude

Sempre quando o time não atuou bem se pensa em mudar o meio-campo. Agora depende de várias situações. Acho que o Rudnei foi bem nas duas funções que atuou hoje, o Roger foi destaque no final do jogo. (...) Hoje três jogadores saíram machucados. Primeiro vamos pensar neles para depois encaminhar uma equipe. Estamos revezando alguns atletas”

Grêmio perde invencibilidade diante do Atlético-Go, mas marca gol fora de casa

Nesta quarta-feira à noite, o Grêmio foi até o Serra Dourada e acabou derrotado pelo Atlético-Go por 2 a 1. Os gols do time da casa foram marcados pelo atacante Fabinho, aos 21 minutos do primeiro tempo e aos 4 minutos da etapa final. O meia Roger, aos 43 minutos do segundo tempo, foi quem anotou para o Tricolor. O resultado quebrou uma invencibilidade de 17 jogos do clube gaúcho na temporada 2008, mas não foi de todo ruim, já que a equipe do técnico Celso Roth precisará apenas de uma vitória simples, no próximo dia 9, no Estádio Olímpico, para seguir na Copa do Brasil.
Pelo lado do Atlético-Go este resultado confirmou a boa fase do time do técnico Zé Teodoro, que conquistou a oitava vitória seguida este ano. Agora o Grêmio esquece um pouco a Copa do Brasil e pensa na partida de domingo, diante do Juventude, pelas quartas-de-final do Campeonato Gaúcho.O jogoComeça o jogo no Serra Dourada com muita chuva.
Aos 2min, Jonas foi lançado em profundidade, mas Rafael cortou de cabeça. Um minuto depois, o volante Nunes fez falta dura no meio-campo e recebeu o primeiro amarelo da partida. Aos 5min, Perea arriscou de fora da área, mas sem direção. Logo depois, Roger foi derrubado na linha de fundo por Pedrinho. Na cobrança tocou para a entrada da área, mas a zaga goiana cortou.
Aos 7min, Rudnei roubou a bola do zagueiro na entrada da área pela esquerda e soltou uma bomba, que o goleiro Márcio teve que se esticar todo para fazer a defesa. Na seqüência do lance, Anderson Pico e Ari se chocaram e tiveram que receber atendimento médico. Aos 9min, Anailson tocou para André Leonel, que driblou Léo dentro da área, mas na hora do cruzamento acabou escorregando. O Atlético trocava muitos passes, mas arriscava pouco no ataque.
Aos 12min, Roger viu o goleiro Marcio adiantado e tentou por cobertura, mas a bola saiu longe do gol. A chuva era forte e os jogadores escorregavam bastante. Aos 14min, Anderson Pico continuou reclamando de dores na perna e foi substituído pelo peruano Hidalgo. Aos 15min, Perea achou um espaço entre os marcadores e arriscou o chute, que assustou o goleiro Marcio. Aos 17min, Julinho tentou lançar Juninho na ponta direita, mas Léo esticou a perna e cortou o lance.Aos 19min, Hidalgo foi avançando, tocou para Jonas, que escorou para Rudnei, que abriu com Paulo Sergio, que cruzou na área, mas Gilson afastou de cabeça.
Já aos 21min, Anailson aproveitou um contra-ataque, tocou para Juninho, que invadiu a área e tocou na saída de Marcelo Grohe para abrir o placar. Aos 24min, Roger tentou invadir a área, mas estava marcado por dois jogadores e acabou desarmado. Aos 26min, Perea foi lançado, mas a arbitragem assinalou impedimento do colombiano.Aos 28min, Jonas recebeu na esquerda e na hora de tentar o drible para cima do zagueiro Rafael, foi parado na marcação. Um minuto depois, Pedrinho avançou e na entrada da área chutou forte e rasteiro, bem próximo ao gol de Marcelo Grohe. Aos 30min, Anailson puxou novo contra-ataque, que terminou com o cruzamento de Lindomar e o chute para escanteio do zagueiro Jean.
Na cobrança, a zaga tricolor tirou o perigo da área.Aos 31min, Hidalgo cobrou falta da intermediária. A bola bateu no gramado e o goleiro Mario segurou firme no meio do gol. Um minuto depois, Ari foi até a linha de fundo, a bola passou por toda a zaga do Grêmio e na sobra Juninho chutou de primeira e ela saiu rente ao travessão. Logo depois deste lance, o volante Nunes pediu para sair de campo e foi substituído por Thiego.
Aos 35min, Gilson fez falta em Roger e recebeu cartão amarelo. Já aos 36min, Jonas dominou na entrada da área, girou, mas o chute saiu fraco e Márcio fez fácil defesa.Aos 39min, Roger rolou para Paulo Sérgio na ponta, o cruzamento buscava Perea, mas a defesa do Atlético-Go afastou o perigo. Aos 41min, após cobrança de falta, Gílson tocou de cabeça completamente livre e marcou o gol, mas o bandeira já assinalava impedimento.
Aos 43min, Perea tabelou com Eduardo Costa, mas o volante adiantou muito a bola e acabou desarmado na entrada da área. Um minuto depois, Roger cobrou falta no canto esquerdo e Marcio defendeu, sem dar rebote. Antes do final do primeiro tempo, o volante Robston, por reclamação, acabou recebendo cartão amarelo.O segundo tempo começou com o Atlético-Go pressionando, através dos chutes de Lindomar e Anailson, antes dos 20 segundos. Aos 2min, Jonas foi lançado na ponta esquerda, mas cruzou muito forte, direto pela linha de fundo. Aos 4min, Robston fez boa jogada pelo meio e rolou para Juninho na cara de Marcelo Grohe, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo da rede.
Com 2 a 0 contra, o técnico Celso Roth pediu para o time avançar e mandou para o aquecimento o atacante André Luís. Entretanto, quem levava perigo era o Atlético-Go. Aos 9min, Anailson recebeu de Robston e chutou cruzado. A bola passou raspando a trave. Aos 12min, Perea tentou fazer o cruzamento, mas esperou demais e acabou desarmado, com direito a meia lua de Anailson. Um minuto depois, Rudnei foi trombando com a defesa, mas Julinho chegou para afastar antes da conclusão a gol.
Aos 14min, Julinho cruzou da esquerda, Rudnei não alcançou, a bola sobrou para Juninho, que cortou a marcação, mas na hora do chute acabou desperdiçando a chance. Aos 16min, Hidalgo cobrou escanteio, três vezes seguidas, e todas elas foram por baixo, facilitando o corte da defesa do time goiano. Logo depois deste lance, Celso Roth colocou em campo André Luís e retirou Jonas. Aos 18min, Roger levantou na área e Márcio tirou de soco. Na seqüência, o mesmo Roger pegou o rebote e levantou novamente, na direção de André Luís, que dividiu com Ari e mandou para fora.Aos 19min, Paulo Sérgio chutou de longe, sem perigo para o Atlético-Go.
Aos 22min, Rudnei tentou jogada pela direita e conseguiu um escanteio, que acabou sendo desperdiçado, após cobrança de Roger. Aos 24min, André Luís, após receber uma pancada nas costas, foi retirado do gramado e o Grêmio foi obrigado a atuar com dez jogadores. Aos 26min, Roger achou Paulo Sergio, que matou a bola no peito e chutou para fora, sem perigo.Aos 30min, o técnico Zé Teodoro praticamente fez três alterações ao mesmo tempo. Saíram Gilson, Lindomar e Anailson, entraram Roni, Weslei e Fabinho, respectivamente.
Aos 33min, Eduardo Costa fez falta no meio-campo e o técnico Celso Roth ficou indignado com o jogador. Um minuto depois, Juninho segurou o lateral Paulo Sergio e recebeu cartão amarelo. Aos 38min, Roger cobrou falta e o goleiro Marcio fez grande defesa.Aos 41min, Roger cobrou nova falta, mas desta vez muito alta, para fácil defesa do arqueiro goiano. Um minuto depois, Ari foi invadindo pelo meio de campo, mas na hora do passe forçou demais e tocou para a linha de fundo. Aos 43min, Perea fez grande jogada e a bola sobrou para Roger, que meio desequilibrado soltou uma bomba e diminuiu para o Grêmio.
Aos 45min, Ari recebeu cartão amarelo, assim como Rudnei. No finalzinho da partida, Roger cobrou escanteio, mas a zaga do Atlético-Go cortou. Com o 2 a 1, uma vitória simples do Tricolor coloca a equipe nas oitavas-de-final da Copa do Brasil.
Ficha Técnica 2ª fase da Copa do Brasil
Atlético-Go 2 x 1 Grêmio
Atlético-GoMárcio; Ari, Rafael, Gilson (Roni) e Julinho; Pedrinho, Robston, Lindomar (Weslei) e Anaílson (Fabinho); André Leonel e JuninhoTécnico: Zé Teodoro
Grêmio:Marcelo Grohe; Paulo Sérgio, Leo, Jean e Anderson Pico (Hidalgo); Eduardo Costa, Nunes (Thiego), Rudnei e Roger; Jonas (André Luís) e Perea Técnico: Celso Roth
Gols:Atlético - Juninho (aos 21min do 1º tempo e aos 4min do 2º tempo)
Grêmio - Roger (aos 43min do 2º tempo)
Cartões Amarelos:
Atlético - Gilson, Robston, Juninho e Ari
Grêmio - Nunes e Rudnei
Data: 02 de abril de 2008
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiás
Árbitro: Edílson Ramos da Mata (MT)
Auxiliares: Renato Miguel Vieira (DF) e Nilson Alves Carrijo (DF)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Eu e meu Eurico temos medo

Por Leandro Demori

Um canalha pode lhe dizer verdades mesmo sendo um canalha, e mesmo que dele nada mais se espere além de canalhices. O fato de um canalha ser desprovido de comprometimento moral não o faz um mentiroso nato. Canalhas, pelo contrário, costumam ser muito sinceros – mesmo que por trás de suas intenções sempre haja algo que não possamos ver.

Eurico Miranda é um canalha. Ao menos é o que diz o senso comum. E Eurico, como bom canalha que é, ainda é um dos poucos no futebol brasileiro que tem o hábito de falar a verdade. Talvez por que, hoje, quase todas as verdades lhe convém – ele não é “da turma” dos donos do campinho. Depois da CPI do Futebol e das brigas com a Globo, ninguém mais gosta de ser visto na companhia do nobre deputado.

Para Eurico Miranda, clube e time são coisas diferentes. Até opostas quando vistas como NEGÓCIO. Para mim, também. Para Eurico, um clube (em essência) não precisa ter lucro com a venda de jogadores. Já um time, sim. Eurico diz que o São Caetano é um time, e o Vasco, um clube. Para mim, a RS Futebol é um time – clube é o Grêmio.

Eurico Miranda administra um dos estádios mais antigos do Brasil, fundado em 1927, palco para comícios de Getúlio Vargas, concertos deVilla-Lobos, desfiles de escolas de samba, jogos da Seleção Brasileira além, é claro, partidas do próprio Vasco. Em ditos modernos, o São Januário poderia ser chamado de arena multiuso. Por que não? A despeito da história, acredito, Eurico gostaria de ter um novo e moderno palco para os jogos de seu time. Ah, gostaria. Mas o Eurico (esse canalha) sabe o que pode haver por trás de uma obra de concreto, torcida e milhões de dólares.

Meu lado “Eurico Miranda” tem medo de arenas. Eu até tento ser mais otimista, mas meu Eurico não deixa. Quando o Grêmio começou a falar em arena, meu Eurico disse: “ó, te falei?”. Pensei logo em uma ARENA DE TOUROS cheia de animais ferozes bufando, com marcas de empresas tatuadas na testa, e eu (nós, meu Eurico junto) lá no meio, com a bandeira do Grêmio na mão tentando sobreviver. Arena? E nossas dívidas? De onde virá o dinheiro? Por que alguém desejaria construir uma arena e entregar ela nas nossas mãos? E quanto ao Olímpico?

Eu e meu Eurico somos teimosos. Está todo mundo festejando a arena do Grêmio – torcida, imprensa, dirigentes, construtora. Mas nós não. Nós estamos com medo por velhos de saber como as coisas são feitas por aí. Há pouco (ou quase nada) explicado aos sócios e torcedores do Tricolor. Antes de tudo, penso que administradores dessa obra deveriam responder judicialmente por qualquer irregularidade (que possa ser) encontrada. Se a construção da arena for o samba do crioulo doido que é o futebol nacional, uma luz vermelha se acenderá. Será meu Eurico na escuridão: “viu, eu te disse”.

Longe de pré-julgar qualquer liderança, sei que o novo estádio mudará para sempre a história do clube Grêmio Foot-ball Porto Alegrense, uma instituição muito maior do que qualquer dirigente. E que precisa ser cercada, portanto, para não sangrar.

Há também outras questões.
O que se pretende fazer com as vilas vizinhas ao local da obra? Se nada, será mais perigoso ir à nova arena do que a Bagdá em dias de mutirão terrorista. O local, hoje, é assustador.

Alguém por acaso sabe como a arena vai se chamar? Temo ter que assistir a jogos em um estádio com nome de companhia aérea, operadora telefônica ou bandeira de cartão de crédito. Rejeito a idéia de meu clube virar um time, somente afeito aos negócios, lojinhas de coisicas e atrações turísticas. A arena não pode, jamais, ser mais importante do que o próprio Grêmio (e isso quem me disse nem foi o meu Eurico).
São muitas as perguntas sem resposta e nós temos muito medo.

Grêmio esquece o Estadual e pega Atlético-GO pela Copa do Brasil

O Grêmio, ainda invicto na temporada após 17 partidas e bem próximo das semifinais do Campeonato Gaúcho, dá um tempo na competição estadual e na noite desta quarta-feira faz o seu primeiro jogo pela segunda fase da Copa do Brasil, encarando o Atlético-GO, no estádio Serra Dourada, em Goiânia. Uma vitória por dois gols de diferença classifica o clube automaticamente para as oitavas-de-final da competição.

O Tricolor gaúcho, que é um especialista nesse tipo de competição ao estilo "mata-mata", já tendo conquistado quatro vezes a Copa do Brasil - nas temporadas de 1989, 1993, 1997 e 2001 - foi para Goiás evitando falar em favoritismo, tanto que o diretor de futebol do clube, Paulo Pelaipe, chegou ao centro-oeste dizendo que "dificilmente conseguiremos a classificação sem precisar do segundo jogo".

A lesão sofrida pelo atacante Reinaldo no último treino antes do jogo, na tarde desta terça-feira, que deve tirá-lo do jogo, atrapalha os planos do técnico Celso Roth, que pensava em repetir a mesma escalação utilizada no último sábado, na vitória por 2 a 1 sobre o Juventude pelo Gauchão.

Roth, que no passado, antes de se tornar técnico de futebol, trabalhou no Atlético como preparador físico, diz ter muito respeito pelo clube e que "não tenho nenhuma duvida que será uma partida muito difícil".

O adversário, atual campeão estadual e time que não perde há nove jogos, não terá o lateral-direito Barão, ex-jogador do Inter, que externou enorme confiança na realização do segundo jogo, contra seu ex-rival.

"Tenho certeza que vamos a Porto Alegre", disse ele, que será substituído por Ari.O vencedor do duelo entre Grêmio e Atlético-GO pegará, na próxima etapa da Copa do Brasil, quem sobreviver do confronto entre São Caetano e Coritiba.

Atlético-GOMárcio; Ari, Rafael, Gilson e Julinho; Pedrinho, Robston, Weslei e Lindomar; André Leonel e JuninhoTécnico: Zé Teodoro
GrêmioMarcelo Grohe; Paulo Sérgio, Léo, Jean e Anderson Pico; Nunes, Eduardo Costa, Rudinei e Roger; Perea e ReinaldoTécnico: Celso Roth

Data: 2/4/2008 (quarta-feira)
Horário: 21h50
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia-GO
Árbitro: Edílson Ramos da Mata (MT)
Auxiliares: Renato Miguel Vieira (DF) e Nilson Alves Carrijo (DF)

Grêmio dá mais um passo na caminhada pelo novo estádio

A diretoria do Grêmio firmou nesta segunda-feira o protocolo de intenções para construção de seu novo estádio, a Arena que será erguida na zona norte de Porto Alegre. Na semana passada o Conselho Deliberativo do clube se reunira e fizera a opção pela proposta apresentada pelo grupo português TBZ junto com a construtora OAS.

A assinatura desse protocolo representou mais um passo importante para a mudança que deverá fazer do estádio gremista, num prazo de dois anos a partir do começo das obras, um dos mais modernos da América Latina. O documento foi firmado pelo presidente do Grêmio, Paulo Odone, pelo vice-presidente de Planejamento do clube Eduardo Antonini, e por representantes do consórcio TBZ-OAS.

A Arena será construída no bairro Humaitá, tem um custo estimado de RS 270 milhões, e durante 20 anos poderá ser explorado por esse consórcio, que ficará com 35% dos lucros, enquanto os demais 65% serão da Grêmio Empreendimentos, empresa que está sendo criada pelo clube gaúcho para tratar exclusivamente do acompanhamento da obra.

Rudnei ganha vaga de Dos Santos e diz que todo jogo é decisão

O volante Rudnei fará, na noite desta quarta-feira, em Goiânia, sua terceira partida como titular do Grêmio, o que confirma ter assumido de vez a posição antes ocupada pelo paraguaio Julio dos Santos. A mudança na equipe é a maior surpresa apresentada pelo treinador Celso Roth nas últimas semanas, pois Dos Santos foi um dos maiores investimentos do clube neste ano, enquanto Rudnei era apenas um reserva que treinava em separado do grupo profissional, praticamente esquecido.
"Eu não imaginava que isso fosse acontecer, mas a oportunidade apareceu e agora tenho que aproveitar, fazendo de cada jogo uma decisão", afirmou o atleta, que não aproveitara a primeira chance recebida no Grêmio, acabara emprestado ao Criciúma, e de lá devolvido ao Olímpico neste começo de semestre alegadamente por mau comportamento.
O jogador se destacou pela garra e esforço físico demonstrado nessas duas partidas em que foi utilizado, recebeu elogios do treinador da equipe "ele soube aproveitar a oportunidade recebida", disse Roth - e agora promete manter o entusiasmo, pois essa pode ser sua última chance de afirmar-se no clube.
"Tenho que demonstrar cada vez mais, manter os pés no chão, porque no futebol as coisas podem mudar de forma muito rápida", acrescentou Rudnei. Com ele no time, a equipe se tornou mais consistente na marcação do meio-campo, pois ele tem características parecidas com as dos volantes Eduardo Costa e Nunes.
Ao mesmo tempo, o meia Roger ficou mais liberado para criar e juntar-se aos atacantes gremistas.

Grêmio pode alcançar recorde de invencibilidade nesta quarta-feira

Basta um empate nesta quarta-feira para o Grêmio chegar a um recorde de invencibilidade. A equipe do técnico Celso Roth enfrenta o Atléico-GO pela Copa do Brasil, e pode alcançar a marca de 20 partidas sem perder. A última vez que isso aconteceu foi em 2001, temporada de boas lembranças.

Naquela ocasião, Tite era o comandante do time que acabou sendo campeão da competição nacional. Já o Tricolor atual, imbatível desde o Campeonato Brasileiro do ano passado, teve três treinadores no decorrer da notável fase.


No último dia 11 de novembro o Grêmio de Mano Menezes perdeu para o São Paulo no Morumbi por 1 a 0, e depois conquistou uma vitória e um empate em 2007. Vagner Mancini começou a trabalhar em janeiro, contribuiu com a invencibilidade com quatro vitórias e dois empates antes até ser demitido.


Julinho Camargo assumiu como técnico interino e ganhou da Ulbra (1 a 0, dia 17/2). Depois disso Celso Roth chegou ao Olímpico, e conquistou nove vitórias e apenas um empate.


Para bater o recorde de 2001, a equipe não pode perder nesta quarta-feira, e depois conquistar ao menos um empate contra o Juventude, no próximo domingo, o que garante classificação para as semifinais do Campeonato Gaúcho.




A INVENCIBILIDADE GREMISTA

Mano Menezes: 1 Vitoria e 1 Empate
Vagner Mancini: 4 Vitorias e 2 Empates
Julinho Camargo interino: 1 Vitoria e 0 Empate
Celso Roth: 9 Vitorias e 1 Empate.