quarta-feira, 28 de maio de 2008
Tcheco deve se apresentar na segunda
terça-feira, 27 de maio de 2008
Léo destaca poder de marcação do time gremista
– A cada jogo, a cada treino, vamos nos entrosando. A equipe em si tem marcado bastante, os volantes, os alas, tem se empenhado nisso, tem ajudado bastante. A equipe toda se defende. Os três zagueiros também estão de parabéns, porque têm feito boas partidas – declarou Léo.
Na mira de clubes do Exterior, entre eles o Hoffenheim, da Alemanha, o zagueiro salientou que até o momento não recebeu qualquer proposta concreta da Europa:
– Eu não fiquei sabendo nada de concreto. Sei o que a imprensa me passa. Estou com a cabeça no Grêmio, no Campeonato Brasileiro. Se acontecer, vamos ver o que é melhor para mim, minha família e para o Grêmio – explicou.
O clube gaúcho estuda negociar Léo em agosto, mas tentará mantê-lo no Olímpico até o final do ano. Anderson Pico é outro que deve sair.
Preparação para o jogo contra o Vasco
Celso Roth comanda treino físico-técnico no suplementar do Olímpico a partir das 15h30min desta segunda. A equipe terá mudanças para a partida contra o Vasco, às 18h10min de sábado, em São Januário. O lateral-esquerdo Helder cumpre suspensão pelo terceiro amarelo e deve ser substituído por Anderson Pico. Já para o lugar de Perea, que estará na seleção colombiana, Rodrigo Mendes e Jonas são as opções. Marcel ainda precisa melhorar a forma física.
sábado, 24 de maio de 2008
Invicto na defesa, Grêmio derrota o Náutico e firma pé entre os líderes
O time de Celso Roth volta a campo no sábado, fora de casa, contra o Vasco. O Náutico, à espera do treinador que substituirá Roberto Fernandes, recebe o Botafogo no domingo.
Se não fosse o gol de Leo...
Foi um primeiro tempo sem graça, daqueles com cara de 0 a 0. O gol de Leo, aos 33 minutos, foi um dos raros momentos de brilho na escuridão técnica da etapa inicial. Antes de a bola encontrar a rede de Eduardo, o Grêmio mais tropeçava do que jogava. Chance boa mesmo, para mexer com a torcida, só a de Soares, aos oito minutos. Ele recebeu de Perea livre dentro da área, mas o goleiro dos visitantes saiu bem e evitou o gol.
O Náutico fez ainda menos. Precavido, o time pernambucano apostou nos contra-ataques, mas as jogadas morriam ainda na articulação, fruto das falhas de Geraldo e Roger. Aos 31 minutos, o Timbu teve sua melhor chance no período. Felipe partiu em disparada pela direita e deixou Eduardo Costa deitado antes de bater cruzado, forte, para boa defesa de Victor.
Foi o lance anterior ao gol do Grêmio. Com falhas na criação pelo meio, o time de Celso Roth teve que apelar para um zagueiro. Leo partiu pela direita e viu a bola passar por Roger antes de voltar para ele. O jovem defensor, capitão do time aos 20 anos, chutou forte, cruzado: 1 a 0 para o Grêmio.
A redenção de Perea
A etapa final marcou a redenção do colombiano Perea. Há dois meses sem fazer gols e de boca fechada, sem conceder entrevistas, ele desencantou graças a um tropeção do zagueiro Everaldo. O defensor desabou aos 20 minutos e permitiu que o atacante recebesse em condições de fintar Negretti e mandar chute bonito, fora de alcance de Eduardo. Aí foi só correr para a festa, colocar a bola por dentro da camisa e embalá-la como se fosse uma criança. Acabou o jejum do gringo.
Mas os 45 minutos finais não foram apenas de tranqüilidade para os tricolores. Com quatro minutos, antes mesmo de Perea marcar, o zagueiro Pereira falhou feio e deixou a bola com Felipe. Era ele e Victor. Deu Victor. Defesaça do goleiro gremista.
Depois de levar o segundo gol, o Timbu tentou ameaçar, mas o Grêmio mostrou a mesma solidez defensiva dos últimos jogos. Sobrou empenho, mas faltaram oportunidades para os alvirrubros, que tiveram mesmo que amargar a derrota de 2 a 0 no Olímpico.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
CONVOCAÇÂO
Convocamos todos os gremistas de Santa Rosa e região para fazer parte do consulado do Grêmio em Santa Rosa Hoje teremos uma reunião para definir algumas clausulas do consulado, conto com a presença de todos a partir das 18 horas.
Amanha dia 22-05-08 convocamos todos para fazer uma limpeza na dependência do consulado favor trazer como doação material de limpeza que será usado no dia, conto com a participação de todos para organizar nossa casa de espetáculos.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Jogador de 17 anos atua na equipe de juniores do Tricolor
O contrato do jogador com o time gaúcho foi renovado recentemente até metade de 2013, com uma multa rescisória bastante alta. O valor seria algo em torno de € 8 milhões, mas Caetano não confirma essa quantia.
Douglas Costa completará 18 anos em 14 de setembro, tem 1m70cm e pesa 63kg. Atualmente, ele está convocado para a seleção sub-20, que disputará amistosos no Canadá.
Ex-companheiro do meia nos juniores, Rafael Carioca destacou as qualidades de Douglas:
– É um jogador muito rápido, muito técnico, muito habilidoso. Acho que ele tem muita visão de jogo, sabe bem organizar a jogada, tem muita facilidade para "pifar" os atacantes. Isso é mérito do trabalho dele, até porque é um garoto muito humilde, tem muito potencial – destacou Carioca
segunda-feira, 19 de maio de 2008
REUNIÃO
Trazer cadeira para a reunião quem quiser pode fazer uma doação da cadeira para o consulado pode fazer , outras informações na reunião.
Quinta-feira no feriado fazer um mutirão de limpeza do local, favor trazer material de limpeza como doação: detergentes, sabão em pó, querosene, vassouras, rodo, panos de chão e outros materiais de que possamos usar na limpeza desde já agradeço a colaboração de todos os gremistas que fazem parte e que farão parte do Consulado Sangue Azul de Santa Rosa.
Contamos com a presença de todos; A diretoria
PRINCIPAIS LANCES
5min - Juan entra na área, e de frente para o gol faz o passe para Diego Tardelli, mas Hélder salva o perigo.
24min - Paulo Sérgio cruza da direita, Soares cabeceia livre e Bruno, bem posicionado, agarra.
28min - Troca de passes envolventes pelo meio. Juan, na frente da área, bate por cima.
29min - Perea domina na marca do pênalti, solta a bomba alta e Bruno faz defesa milagrosa.
SEGUNDO TEMPO
1min - Escanteio da esquerda, Pereira sobe mais alto, cabeceia e a bola explode no travessão.
7min - Perea ganha dividia no meio de campo, arranca em direção ao gol, escora para Hélder, que bate na rede, pelo lado de fora.
11min - Roger serve Soares na esquerda, que bate cruzado e Bruno voa para fazer linda defesa.
20min - Léo bate colocado no ângulo esquerdo, e Bruno só olha a bola bater no poste.GrêmioVictor; Paulo Sérgio, Léo, Pereira e Hélder; Réver, Eduardo Costa, Rafael Carioca e Roger (Jonas); Soares (Rodrigo Mendes) e Perea (Makelele)Técnico: Celso RothFlamengoBruno; Fábio Luciano, Jaílton e Ronaldo Angelim; Leonardo Moura, Toró, Kléberson (Renato Augusto), Ibson e Juan; Diego Tardelli (Cristian) e Marcinho (Maxi Biancucchi)Técnico: Caio Júnior
Data: 18/5/2008 (domingo)Local: Estádio Olímpico, em Porto AlegreÁrbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP)Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP) e Giovani Cesar Canzian (SP)Cartões amarelos: Fábio Luciano, Bruno (Flamengo); Léo, Réver, Hélder (Grêmio)
Perea se esforça, perde chances e segue jejum de gols no Grêmio
sábado, 17 de maio de 2008
Se formos o Grêmio
Perguntem a qualquer comentarista de futebol. Quais os quatro times que podem ganhar o título do Campeonato Brasileiro este ano? Com certeza o Grêmio não estará na lista. Se a pergunta for feita para um torcedor gremista, esta resposta será diferente. Se for para um torcedor, o Grêmio é candidato forte. Se você é gremista e sua resposta não for esta, aconselho escolher outro time para torcer. O Grêmio costuma ser cruel com os incrédulos, não vou citar todos os grandes feitos, pois hoje em dia é só acessar a wikipedia e veremos todas as façanhas tricolores ao longo desses quase 105 anos de glórias. Se pesquisarem um pouco mais, verão que poucas vezes éramos favoritos, ou bem longe disto.
Como disse Humberto Gessinger, “ser gremista é achar que dá. E dá”. Duvidam? Voltem para fevereiro de 2006, vínhamos jogando o Gauchão com o time base que disputou a segunda divisão, muitos duvidavam que seriamos campeões, mas fomos. Fora a expectativa sobre o Gauchão, tínhamos uma angustia ainda maior quando o assunto era Brasileirão. Sinceramente, qual era a sua expectativa naquele ano para o Campeonato Brasileiro? Uma vaga na Sul-Americana? Não ser rebaixado? Afinal, cachorro mordido por cobra tem medo de lingüiça. Digo sinceramente para vocês, eu acreditava no título, parece louco, mas acreditava pelo simples fato de não sermos favorito, por ter jogadores que mesmo sem terem muita técnica, eram identificados com o Grêmio e por ter uma torcida invejada, enaltecida, temida e imitada por todos. Pois chegamos em terceiro lugar naquele ano.
Quando surgem no gramado vestindo o nosso manto sagrado, sob o canto quase hipnótico de Grêeeeemiooooo... Grêeeeemiooooo... Aqueles jogadores deixam de ser Roger, Paulo Sérgio ou Pereira, eles são você e eu, eles são toda a nação tricolor encarnada. Naquele momento para nós, verdadeiro gremista, não importa tanto quem estiver jogando desde que faça o seu máximo para honrar a camisa que veste, se não for habilidoso o suficiente, corra, se não for rápido, use a força, se não for forte, use a raça, mas se não tiver raça, não adianta ter nenhuma das qualidades anteriores, não entre em campo. Não cogitamos qualquer outra hipótese que não seja a vitória, não desejamos uma vitória faceira com um placar mentiroso, mas a vitória suada, a vitória conquistada e não, “ganhada”. Se for aos 42 do segundo tempo com um gol de panturrilha, melhor.
Se formos o Grêmio de André Catimba que destruiu uma hegemonia no estado, que fez o gol como um carrasco e comemorou como um suicida. O Grêmio de Baltalzar, o Artilheiro de Deus, calando um Morumbi lotado, o Grêmio de César contra o Peñarol, apresentando o Grêmio para o Mundo, conquistando uma Taça Libertadores, do tempo em que a Libertadores era conquistada por homens acima de atletas, do tempo que se comemorava sem risos e papel purpurinado, e sim, com sangue na testa, um titulo que só os mais valentes conquistaram. Se formos o Grêmio dos cortes secos de Renato, das defesas de Lara, Mazaropi e de Danrlei, do “canhão” de Éder, da mágica de Denner, da força e da raça de Dinho, da cabeçada de Jardel, da bomba de Ailton em 96, da categoria de Paulo Nunes e de tantos outros que passaram pelo Monumental, mas se acima disto, se formos o Grêmio da torcida que sempre empurrou o time, da torcida que emocionou o país quando continuou no estádio cantando o hino do clube após perder o título da Copa do Brasil, que lotou o Olímpico e acreditou em resultados que só poderiam ser conseguidos pelo Grêmio, que ensinou ao Brasil um jeito novo de torcer, da torcida que canta mais alto, mesmo em menor número e em campos inimigos, da torcida que nos enche de orgulho quando vemos uma camisa do Grêmio em um jogo do futebol turco, quando vemos um profissional esquecer a ética e exibir o seu amor pelo Grêmio mesmo estando em outro clube (vinguei meu Grêmio). Enfim, se formos o Grêmio, a torcida do Grêmio, que levou um time mediano a disputar a final da Libertadores, arrancando testemunhos boquiabertos até mesmo dos nossos “inimigos”, Seremos campeões. Só depende de nós.
Um pequeno exercício, pense, qual time do Brasil você acha que o Grêmio é incapaz de ganhar. Sinceramente não vejo nenhum. Por isto no domingo botarei minha camisa tricolor, minha manta da Geral e estarei lá, na quina do estádio junto a melhor torcida do Brasil e do mundo. Apoiarei, pois quero fazer parte do início dessa jornada, rumo a mais uma façanha tricolor.
P.S.: Parabéns ao Samuel Muca, pelo nascimento de sua primeira filha. Foi ontem, aumentando ainda mais a nossa já superior torcida. Que ela seja um talismã toda vez que você levá-la a nossa nova arena, e, que juntos, vocês possam ver muitos títulos do imortal.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Para seguir respirando
Por Felipe Sandrin
Para alguns pode parecer apenas mais um confronto, porém, a partida entre Grêmio e Flamengo deste domingo é crucial para nosso clube. Celso conseguiu surpreender aos incrédulos no jogo de estréia, apresentou um time bem postado, com uma defesa sólida e construtiva, mas isso não é o suficiente, para quem há tanto tempo vem amargando o posto de indesejável dentro do clube.
O jogo de domingo pode ser considerado de afirmação para nosso comandante. Após a eliminação colorada na Copa do Brasil, os ares parecem mais leves perto do Olímpico, e estes, sopram para um excelente público, motivado e disposto a esquecer falhas passadas, cometidas por ele Celso.
Será um jogo difícil, onde tudo pode acontecer. A equipe da gávea tem como ponto forte o equilíbrio, grandes jogadores fazem funções fundamentais nos setores de criação e armação de jogadas, qualquer descuido será fatal, pois desta vez, diferentemente do jogo contra o São Paulo, o Grêmio necessita ser sólido também em seu ataque, que herda a desconfiança, de não ter se apresentado bem diante de um adversário mais qualificado, como é a equipe do Flamengo.
Existe uma vantagem no jogo de domingo, e esta, é de que o Grêmio não precisa vencer, e convencer. A vitória por si só, já irá dar uma noção se temos ou não, um time competitivo, e que soube aproveitar de suas férias forçadas, preparando-se bem para um campeonato longo, onde o entrosamento torna-se tão importante, quanto o plantel de cada equipe.
Sofremos o ano passado inteiro, com um time que baixava de produção quando não jogava em casa, quando não tinha o apoio de nossa torcida. Este ano, vencemos uma equipe postulante ao título, logo na estréia, e fora de casa. Talvez tenhamos hoje uma equipe mais madura, e até mais qualificada que a de anos anteriores, mas isso só pode se confirmar na prática, e a prática terá seu segundo e fundamental capítulo neste domingo, onde clube e torcida voltam finalmente a se encontrar.
Por mais de um mês, o nosso Monumental Olímpico esteve em silêncio e está na hora de acordá-lo. Peço para cada um de vocês, torcedores gremistas, que façam o Olímpico ganhar vida novamente.
Certamente, mais do que nunca, o Grêmio precisa de nós, e nós, mais uma vez não lhe decepcionaremos.
ROGER GREMISTA
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Grêmio sem mistério para enfrentar o Flamengo
As palavras do técnico Celso Roth após a vitória sobre o São Paulo puderam ser comprovadas no treino técnico na tarde desta terça-feira no gramado suplementar do estádio Olímpico. Ou seja, a escalação para entrar em campo neste domingo contra o Flamengo será a mesma da estréia do Brasileirão.
O time que irá encarar a equipe treinada por Caio Jr., que venceu por 3 a 1 o Santos na primeira rodada, deverá ter: Victor; Léo, Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Eduardo Costa, Rafael Carioca, Roger e Helder; Perea e Soares.Mesmo admitindo um alívio da pressão que o clube vinha sofrendo desde as eliminações prematuras no Gauchão e na Copa do Brasil, Roth não se empolga e relembra que o trabalho está apenas recomeçando.“Seria incoerente eu dizer que mudou tudo de uma hora para outra só pela vitória em São Paulo.
O que mudou foi a nossa retomada de confiança perante a opinião pública. Mas ainda precisamos reconquistar o nosso espaço pois foi marcante o que aconteceu um mês atrás. Isso nos machucou mais do que ao torcedor, porque nós que somos os profissionais.”Outro ponto abordado pelo técnico em sua entrevista coletiva foi a importância de reconquistar a confiança da torcida.“Somar pontos no início de um campeonato como esse, além de nos dar tranqüilidade para seguir trabalhando, nos dá um pouco mais de crédito por parte dos torcedores.
Se o time apresentar vontade e pegada, eles estarão conosco independentemente de ainda não termos aquela qualidade técnica desejada”, acredita o treinador.O plantel tricolor volta a treinar nesta quarta-feira no turno da tarde para mais um trabalho técnico.
terça-feira, 13 de maio de 2008
MARCEL É DO GRÊMIO
“Pés no chão” é o pedido de Pereira
Santo Morumbi
Era o segundo tempo de uma partida pegada, com ambos os times marcando forte, poucas jogadas e muita vontade. Era jogo para um único gol, porém, diversos sentimentos. A derrota resultaria em profunda tristeza, marcaria muitas vidas. Em um único gol, muito mais do que vencer ou perder, em um único gol... O destino.
“Vai se liberando para receber o jogador Paulo Roberto, Renato, de cabeça, Baltazar matou bonito, bateu... GOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLAÇO, GOLAÇO, GOLAÇO, de Baltazar. Mas que gol lindo. Matou e bateu no ângulo esquerdo, indefensável para Valdir Perez”. Grêmio, campeão brasileiro de 1981.
http://www.youtube.com/watch?v=AMHGkrvtI2o (vídeo do gol)
Foi no dia 03 de maio de 1981. O Grêmio ganhava seu primeiro titulo brasileiro. Um Morumbi lotado se calou e a pequena torcida gremista presente no jogo agigantou-se, podendo ser ouvida em cada canto do imponente estádio.
Lá, onde Baltazar marcou aquele antológico gol está a prova perfeita da mágica que move um clube. Pereira não é um gênio da bola, um atacante matador ou mesmo um defensor intransponível, porém, veste ele a história de Baltazar e de tantos outros imortais.
Lá, na mesma pequena área de um segundo tempo brigado, Pereira exorcizou seus medos, suas duvidas, e colocou para fora o verdadeiro grito de quem tem a alma tricolor. Podia não valer título algum, mas certamente aquele gol não teve um simples gosto de início de campeonato. Para nós gremistas, aquele momento abrigou uma sensação muito maior do que esperávamos e quem sabe tal sensação não seja um sinal dos dias que estão por vir.
O Grêmio é isso, e para os que ousam não acreditar nele, cabe esta lição: se somos imortais, temidos, respeitados, invejados e copiados, não é à toa. Quando alguns de vocês, torcedores gremistas, pensarem em duvidar novamente do Grêmio, lembrem de Baltazar, lembrem de sua luta para conquistar nosso direito de sonhar, de acreditar, e de torcer por um clube vitorioso.
Porque o Grêmio é maior que tudo isso e quem sabe o infinito demais uma conquista, não comece nessa estréia, com cara e alma de Grêmio. Empolgação minha? Talvez, mas eu prefiro chamar de agradecimento... Honra herdada de meus heróis.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Grêmio lança dia 18 de maio o jornal Tricolor
O projeto do Jornal Tricolor foi apresentado ao coordenador executivo de imprensa Haroldo Santos, pelo jornalista Cláudio Brasil e por Luiz Henrique Wiechoreki, da empresa CJ Marques do Brasil, parceira do Grêmio neste trabalho.
A edição de número 1 será lançada no dia 18 de maio, na primeira partida do Grêmio no Olímpico, pelo Campeonato Brasileiro 2008, contra o Flamengo, às 16h.
"O jornal é mais uma ponte de comunicação que vai facilitar o contato com o nosso torcedor e possibilitar que o Grêmio esteja sempre mais em evidência", diz o coordenador do projeto, Haroldo Santos.
É preciso reconhecer
Criticar é fácil, dizem por aí. A criação mais fraca sempre é mais válida que a crítica mais bem feita, também afirmam. Não chego a ir tão longe, pois considero a crítica um elemento essencial para a evolução de qualquer coisa. A crítica tem seu papel importante, seja no cinema, na literatura, na política e, claro, no futebol.
Como bem sabe quem me lê há algum tempo, utilizo este espaço não somente para odes à paixão gremista, mas também para críticas. Quando vejo algo errado no clube, quando acredito que erros são cometidos e pontos podem ser melhorados, falo isso aqui. Não com o objetivo de criar clima ruim, mas de ver o Grêmio ainda melhor e mais forte.
Fiz isso com Celso Roth. Não aprovei a contratação dele, tanto pelas circunstâncias nas quais ela ocorreu, quanto pela própria história do treinador. E, ainda hoje, mantenho sérias dúvidas sobre o fato de ele ser o comandante ideal para o Tricolor. No entanto, se faço críticas quando elas são necessárias, também é preciso elogiar quando preciso. É preciso reconhecer quando o trabalho é bem realizado e dá resultados.
Sábado à tarde, no Morumbi, o Grêmio estreou no Brasileirão batendo o campeão São Paulo. Um resultado inesperado e surpreendente para todos, até mesmo para os gremistas. E, mais importante, foi uma vitória justa, de uma equipe que soube jogar de igual para igual, com consistência e um esquema muito bem montado que deu certo dentro de campo. Em outras palavras, uma vitória dos jogadores e, principalmente, do técnico.
Sim, Celso Roth foi o principal responsável pela largada com o pé direito no campeonato. Pela primeira vez desde que assumiu, suas mudanças deram certo. O novo esquema, utilizando 3-5-2 com o irrepreensível Pereira como líbero, funcionou como maravilha. O Grêmio soube se postar, marcou duro e só não ganhou por mais porque o árbitro não deixou. E o melhor: não retrancou. Quando esteve à frente do placar, o Tricolor tocou a bola, segurando-a no campo do adversário, como deve ser feito. Não foi uma atuação magistral, mas foi uma partida segura, capaz de dar novas esperanças aos torcedores.
Há pouco tempo, escrevi uma coluna com o título “Cala a minha boca, Celso”. Nela, dizia que não acreditava ser Roth o treinador ideal para o Grêmio, mas desejava que o trabalho desse certo e que ele calasse as críticas. Pois sábado ele começou a fazer isso. Apenas começou, que fique claro. Ainda falta muito para o Grêmio evoluir e é fundamental não deixar a vitória enganar, acreditando que o clube já um dos favoritos. Estamos muito longe disso.
Mas Roth merece, sim, nossos aplausos. Criticar é fácil. Elogiar aqueles aos quais criticamos anteriormente não é. Mas é preciso reconhecer quando o trabalho dá certo. Como foi o caso sábado.
Presidente prevê Grêmio imbatível com apoio da torcida
Na véspera da largada do Campeonato Brasileiro, o presidente do Grêmio, Paulo Odone, após ouvir muitas críticas sobre o time tricolor, disse que na competição "é tudo japonês". Dizia assim, de forma clara, que a equipe começava no mesmo nível das demais. Mas após a boa vitória sobre o São Paulo por 1 a 0, no sábado, o dirigente se entusiasmou e já fala que se mantiver a pegada o Grêmio pode chegar até ao título.
"Se jogar com essa postura, essa determinação, o Grêmio vai ganhar sempre, e quero o torcedor ligado com o time, pois assim ele fica imbatível, imortal", avisou Odone.
O presidente gremista fez questão de defender outra vez o treinador Celso Roth, após ter segurado o profissional no clube, num momento em que a pressão era intensa para que o demitisse. "Quero que meu torcedor entenda o que estamos fazendo, porque falamos em convicção e acreditamos no Celso Roth. O futebol do time pode não ser vistoso, bonito, mas é muito eficiente", declarou Paulo Odone.
O comandante do clube gaúcho finalizou sua manifestação de confiança no grupo tricolor apostando que "não vamos fazer fiasco, vai ser duro nos vencer e se bobearem a gente fatura". E ainda, como exemplos da força gremista com o apoio de seus torcedores, lembrou que o time era considerado fraco tecnicamente no ano passado e acabou chegando à final da Libertadores da América.
sábado, 10 de maio de 2008
De esquema novo, Grêmio encara o São Paulo
É hora de ser Grêmio
Celso é o comandante, nosso plantel pouco mudou de um mês para cá. Na direção, apenas um nome foi substituído, o substituto, até agora pouco fez, pouco agrada. Hoje, um dia antes da estréia no brasileirão, é tarde demais para protestos e reivindicações: o que nos restou? Torcer, torcer e torcer.
Mesmo que muito pouco pareça ter sido feito, neste quase um mês de “folga” no Olímpico, cabe a nós, darmos total apoio ao time que entra em campo neste sábado. Nossa obrigação é alentar por 90 minutos. Temos de ter a concepção de que se nós gremistas não apoiarmos, ninguém o fará.
As necessidades do time, a fase pela qual passamos é clara, não existe o que discutir, porém, se não quisermos agravar ainda mais a situação do clube é bom que para o jogo deste sábado, tenhamos o comportamento que fez deste Grêmio, um Grêmio heróico, único e monumental.
Nossas diferenças, nossas opiniões, devem ser deixadas de lado, e ao termino da partida poderemos voltar a fazer nossas analises postulantes. Já vivemos situações muito piores, por varias vezes elencos considerados insuficientes, nos surpreenderam.
Não podemos perder nossa essência gremista, pois é desta que o clube necessita sempre que nos vemos envoltos, em situações como a que vivemos agora. Todos nós, independente de opiniões, queremos a mesma coisa, queremos um Grêmio forte. Cabe a nós alem de pedirmos providencias quando o clube não esta bem, também fazer o que sempre fizemos.
Neste sábado, esqueceremos todo e qualquer problema, apoiaremos o tempo inteiro, alentaremos incansavelmente, de um jeito a causar inveja, do jeito que apenas nós gremistas sabemos fazer. Neste sábado, recuperaremos o ar, encheremos os pulmões para gritar, e gritaremos com orgulho, a dádiva que cada um de nós gremistas carrega.
Eu esperei muito por este jogo, para voltar a ver o tricolor entrando em campo. Danem-se os cronistas, os jornalistas e toda mídia que não acredita no Grêmio. Podemos não ter o melhor time, podemos não gostar das escalações do nosso técnico, ou das contratações que o clube esta fazendo, mas acima de tudo somos gremistas, e nós sabemos do que somos capazes.
Celso é o comandante, nosso plantel pouco mudou de um mês para cá. Na direção, apenas um nome foi substituído, o substituto, até agora pouco fez, pouco agrada. Porem, este clube é o GRÊMIO. E o Grêmio, é muito maior do que qualquer um deles.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Farrapos
Rodrigo Mendes treina na vaga de Soares
No treinamento da tarde desta quinta-feira, o técnico Celso Roth escalou Rodrigo Mendes no lugar de Soares, que ficou de fora devido a um problema no ouvido. O atacante revela estar ansioso para formar a dupla de ataque com o colombiano Perea caso seja requisitado neste sábado diante do São Paulo.
“Ela precisa até ser controlada para não atrapalhar. Claro que vou sentir muito o ritmo de jogo se surgir a oportunidade de jogar. Mas estou inteiramente à disposição do Celso”, revelou o jogador de 32 anos.
Pereira vai de líbero
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Minhas Férias
Querida professora,
As minhas férias não foram muito boas. Não viajei com meus pais, não fui pra praia, nem fui ao parque andar de carrinho de choque. Na verdade, não fiz nada além de escovar os dentes, porque minha mãe mandava, e dos meus deveres. Férias bobas, né? Mas não foi por isso que eu não gostei das férias. Foi porque uns grandões disseram que iriam fazer algumas coisas pra mim e me enganaram. Acharam que criança não precisa de satisfação.
Ah, mas eles vão ver, professora. Vão ver só. Minha mãe sempre diz que o que a gente faz pros outros volta em dobro. Se for coisa boa, que bom. Se bem que uma vez eu dei um pedaço do meu pirulito pro Pedrinho e nunca ganhei outro. Só que esses caras merecem coisa ruim. Eles me deram esperança, professora. Dar esperança pra criança e não cumprir é coisa de malvado. Esqueci de dizer quem eles são: são os caras que mandam no meu time, do Grêmio.
Não sei se a senhora é gremista ou colorada, mas deve saber o que eles disseram. Eu acreditei quando falaram que iriam montar um time bom, com uns jogadores bons como aqueles do Winning Eleven. Mas não, eles não trouxeram ninguém. Todo dia, eu perguntava pro meu pai se o Grêmio tinha contratado alguém bom e ele sempre me dizia: “Ainda não, meu filho”. E tem também aquele cara bochechudo que é o nosso treinador. Não gosto dele. Mesmo. Ele é chato, bobo e não faz o Grêmio ganhar. Achei que ele ia embora, que nem fizeram com o outro magricelo, mas o bochechudo ficou. Ninguém gosta dele, nem minha mãe. Mas ele ficou.
Foi por isso, professora, que minhas férias não foram muito boas. A senhora tem que entender que eu sou muito gremista, muito mesmo. Se o time estivesse bem, tudo seria bom. Mas o Brasileirão tá aí. Até já comprei meu álbum de figurinhas. A gente joga depois de amanhã com o São Paulo e o time não tá muito bom. Tá igual antes, quase o mesmo que perdeu pro Juventude e praquele outro time de Goiás que eu nem lembro o nome. Até vieram uns carinhas aí, mas acho que não vão ajudar.
E esse é o problema. As férias estão acabando e a história continua a mesma. Os caras me deram esperanças, dizendo que iam mudar, que iam melhorar o time, mas nada. Aí eu não sei pra que servem férias, professora. Até parece que eu tava mais preocupado que eles. Talvez até seja isso. Eles não se importam. Mas são uns bobocas. Acabaram estragando as minhas férias.
Acho que chega de escrever. Me dá uma nota boa que eu vou pro recreio.
Celso Roth aguarda por Willian Magrão
A ausência foi Willian Magrão, que devido a dores na coxa direita sentidas ao final do coletivo de terça foi poupado e passará por uma reavaliação do Departamento Médico tricolor nesta quinta-feira para verificar a possibilidade de seu aproveitamento no sábado, na estréia do Brasileirão.
Caso o volante, que teve confirmada a lesão muscular após a realização de exames, não possa atuar, o treinador gremista possui várias opções para substituí-lo.
Embora Magrão esteja atuando como terceiro homem da meia cancha, a entrada de Julio dos Santos está descartada, pois Roth já disse que o paraguaio disputa posição com Roger.
Portanto, a tendência mais forte é a entrada de um outro volante. Neste caso três são os nomes: Amaral, Makelele e Rudnei, recuperado de contusão. Porém, não se pode descartar a entrada de Pereira na zaga ao lado de Léo, com Réver atuando como um terceiro zagueiro ou mesmo como volante, função em que já foi testado.
Teoricamente, Roth aguarda somente por este parecer dos médicos para definir a escalação que enfrentará o São Paulo no Morumbi, a partir das 18h10. O restante da equipe deve ser confirmada com Victor; Paulo Sérgio, Léo, Réver e Helder; Eduardo Costa, Rafael Carioca, ? e Roger; Perea e Soares.
Nesta quinta, o elenco treina novamente tecnicamente apenas à tarde, no gramado suplementar.
Roth: “O comportamento contra o São Paulo será completamente diferente”
“O jogo é totalmente diferente do amistoso contra o Avaí. Nós saímos de um jogo que não foi levado em consideração, na quinta-feira. Levamos seis horas de viagem. Chegamos aqui quase duas horas da manhã. Sabíamos disso. Fizemos o planejamento em cima disso porque nós não tínhamos outra opção para fazer o treinamento. Tudo bem. Aceitamos, não estamos reclamando, mas eu tenho que colocar isso publicamente. Eu disse isso para vocês, que eu iria no intervalo ou 10/15 minutos depois iria mudar todo mundo independente de circunstância ou resultado. Então, o time de comportamento do jogador para um jogo desses, que eu chamo de treinamento e, às vezes, sou dito e chamado de arrogante por não reconhecer isso. Isso que eu avisei o que iria fazer, não só para vocês, mas falei para o grupo também”, disse.
“Agora, contra o São Paulo é completamente diferente. Campeonato brasileiro. Um clássico. O comportamento do Grêmio certamente será diferente. Não to falando em resultado, estou falando comportamentalmente. Hoje tivemos um comportamento completamente diferente. Um treinamento muito mais corrido, com muito mais pegada e com muito mais atenção dos jogadores. Então, não adianta, a atenção e a dedicação que o Avaí teve naquele jogo porque estavam fazendo um treinamento contra o Grêmio. E é histórico isso. Já tive lá várias vezes para fazer amistoso e é sempre assim”, declarou Roth.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Grêmio treina em dois turnos nesta quarta-feira
O plantel gremista volta a treinar em dois turnos, nesta quarta-feira, pensando na estréia no Brasileirão marcada para sábado, às 18h10, contra o São Paulo, no Morumbi.
O foco segue voltado para o preparo físico com trabalhos na sala de musculação e no gramado suplementar sob o comando do preparador Flávio de Oliveira.
À tarde, segue a seqüência na sala de musculação seguida de um treinamento técnico comandado pelo treinador Celso Roth.
Dá aqui o meu green card
Como membro da Torcida Niilista Tricolor e dono da comunidade “Futebol-força é pleonasmo” sou obrigado a acreditar que o campeonato Brasileiro não existe. Veja bem – amarro meu cavalo em outras porteiras. Gauchão, que há desde 1919, é uma delas. Quando penso o que poderia ser um campeonato naquela época imagino hordas de soldados, peões, vagabundos e ex-escravos, todos vestido à morte de sapatos a se digladiar no barro. De dar orgulho a qualquer bretão.
Não há como não amar o nosso torneio particular cisplatino. Entre 1956 e 1968, por exemplo, o Grêmio ganhou 12 títulos, intercalados apenas por um do Inter em 61. Ninguém fez nada igual. Durante aquele período, aliás, os do lado de lá tinham ficado de fora de metade das finais, atrás dos fortes times do sul do Estado. O Cisplatinito é tão importante que qualquer Grêmio x 15 de Novembro leva 20 mil ao estádio.
E ninguém duvida que nosso torneio do ano é a Libertadores. É nela que todo gremista se realiza, se inspira e realimenta o azul. A Libertadores é a nossa cara, já dizia um adesivo do ano passado ali na minha geladeira. E eu acredito em adesivos. O campeonato nunca é completo sem o Grêmio.
O causo é que, agora, nada disso importa. Andamos parados e nosso foco maior é o torneio do país vizinho. Sábado tem Brasileirão, Morumbi, São Paulo. Precisamos de passaporte e visto para atravessar a fronteira. E o pior é que não há como ver o Grêmio brigar por nada que envolva Palmeiras, Flamengo, Cruzeiro, Fluminense, Inter e o próprio São Paulo. Já largamos na quarta fila e com o técnico segurando capim pela raiz.
Vejo jogos na TV e penso no time do Grêmio que está espalhado por aí. William, que nunca deveria ter saído. Sandro, mandado embora sem nenhum sentido. Diego Souza, perdido. Gavillán, queimado depois de uma Libertadores primorosa. E aí entra até um Bustos que podemos julgar mal aproveitado. Isso sem chorar por Lucas ou Carlos Eduardo, afinal, a casa precisa fechar o caixa.
Triste momento esse nosso, eliminados do Gauchão, fora da Libertadores e diante do secundário Brasileiro pela frente. O time até que não é fraco, dá para juntar 11 e entrar de travas contra qualquer um. Mas basta uma lesão, três amarelinhos mixos e sobra quem? Sem contar no tempo de treinamento jogado fora para manter um técnico que não deve resistir ao primeiro knockout.
Espero pela justiça da história se for tudo como sempre dizemos: “o Grêmio é um time de extremos”. Esqueceu disso, amigo gremista? Time de extremos. Então oremos. Proponho para que a gente suba a Serra do Mar e amarre o cavalo no país vizinho. Uma apunhalada no coração do São Paulo não faria mal nenhum, não é mesmo? É preciso voltar a sorrir.
terça-feira, 6 de maio de 2008
Grêmio Campeão do Brasil - há 27 anos
No dia 03 de maio de 1981, há exatos 27 anos, o Grêmio entrava em campo para decidir pela primeira vez o Campeonato Brasileiro. Do outro lado, nada mais nada menos que o poderoso São Paulo.
ÁRBITRO José Roberto Wright (RJ)
AUXILIARESLuís Carlos Félix e Valquir Pimentel
GOLBaltazar (GRE - 19 do 2T)
PÚBLICO E RENDA
Público pagante: Não fornecido
Público não pagante: Não fornecido
Público total: 95.106
Renda: Cr$ 33.819.400,00
Aloísio surge como opção para o ataque tricolor
O adeus de Celso
Por Felipe Sandrin
Celso chegou com ar de mudança ao Grêmio. Disse estar diferente, ter aprendido lições e que estas fariam do Grêmio um time competitivo ao extremo. Com o tempo, Celso “novo” Roth deu lugar ao já conhecido Celso “velho” Roth.
Personalidade forte, um homem de honra inquestionável, querido por amigos e familiares, porém, insuficiente junto ao futebol. Falta a ele, Celso, a estrela dos grandes técnicos. O Grêmio é um time que recupera talentos e faz com que estes voltem a ter brilho, coisa que Celso nunca teve.
Roger chegou ao Grêmio e mesmo com a torcida desconfiada sobre seu possível rendimento, sabia-se sobre seu potencial. Já Celso não traz consigo isso, em vários anos de carreira ainda não obteve um título que lhe desse destaque e méritos junto a nós torcedores.
Nota-se que a postura de nossa direção, que insiste na permanência dele, tem muito mais haver em acertar outros detalhes do que propriamente apostar na recuperação de Celso. Em um mercado escasso de grandes técnicos, nossos dirigentes se vêem perdidos sobre a quem dar créditos.
O nome de Zetti, que era cotado até domingo, esfarelou-se após o HUMILHANTE 8 a 1 que seu time tomou. Tite, nome forte junto de alguns torcedores, parece ter causas processuais contra o Tricolor, atrapalhando assim qualquer negociação. Temos ainda a possibilidade de apostar em um novo técnico, mas Mancini e Roth parecem ter causado um trauma no Grêmio, quando o assunto é dar uma chance a treinadores sem grandes conquistas.
Celso está com os dias contados. Tornou-se ele, um comandante sem armas fortes o suficiente para vencer esta guerra. Sua maior força estava em nossa torcida, perdendo isso, acabou com a única chance que tinha de dar certo aqui.
Seja contra o São Paulo ou contra o Flamengo, Celso já não é mais técnico do Grêmio e a questão principal agora é: quem irá substituí-lo?
segunda-feira, 5 de maio de 2008
sábado, 3 de maio de 2008
De gremista pra gremista
Falem a vontade, tentem mudar de assunto, no fundo, todos sabemos que não faz a mínima diferença. O que é grande nunca deixa de ser, apenas porque inferiorizados gostariam que assim fosse.
Tirem-me a invencibilidade e me dêem à eliminação, mesmo quando a classificação parecia certa. Que surja em nosso caminho um time pouco conhecido e que este entre em nossa casa, nós faça não acreditar que estamos fora do campeonato, ao qual almejávamos obter o titulo.
Zombem de meu orgulho, mas na vitória seguirei esbanjando a glória de feitos que eu não canso de relembrar. Podem até me chamar de louco, quando mesmo diante das eliminações precoces e um frio de rachar, eu sigo a esbanjar felicidade, desfilando com minha camisa tricolor.
Rivais acham que é apenas soberba, que fazemos isso para irritá-los, mas eles estão enganados, pois o que nós gremistas fazemos não tem nada a ver com eles. Tem haver unicamente com o fato,de que todo torcedor, por mais fanático que possa ser, nunca será mais do que gremistas são.
Analisem a situação de nosso time, as dores por quais passamos no inicio desse ano, as desaprovações junto aqueles que nos dirigem, e parecem pouco escutar a voz de nós torcedores. Observem tudo isso e me digam: Consegue algum outro clube, algum outro time, mesmo estando mergulhado em profunda crise, ser recebido com carreata nas cidades por onde passa? Consegue alguma outra camisa ser tão mística a ponto de fazer com que torcedores transformem dor em apoio e sigam a cantar sem parar o amor que sentem pelo clube?
Alguns vêem isso como tolice, mas nos gremistas sabemos o que realmente significa e que não fazemos isso por outros, mas sim, somente por nós e pelo nosso clube. Ganhar todos gostam, todos querem, mas apoiar, isso são poucos, e poucos times no mundo tem essa tradição que o nosso Grêmio tem.
Pode parecer estranho para muitos esta paixão insaciável que sente todo gremista, este vicio de ser fiel na vitória e na derrota, mas para esses torcedores de outros clubes temos que dar um desconto, pois muitos deles torcem por uma instituição que nem há os 100 anos chegou ainda, que sempre foram sombras de outras, tendo vivido assim décadas e décadas.
Bom, mudando um pouco de assunto: domingo tem a final do Gauchão. Inter x Juventude. Para nós gremistas cabe vermos a partida pela TV. Não fomos competentes suficientes para estarmos na final. Mas tudo bem tem torcedor por ai que ficou 97 anos vendo o Grêmio ficar internacional. Se eles conseguiram agüentar isso por quase um século, eu posso agüentar por um domingo.
Pra finalizar, gostaria de agradecer meus amigos gremistas, por mais este agradável diálogo: quanto a os murmúrios que vem de fora, não dêem bola, são apenas os rivais, que como sempre, escutam a conversa por de trás da porta.
Bom final de semana a todos.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Tendência de manutenção de três volantes
Roth garante titularidade de Soares
Muito mais que moda
Por Silvio Pilau
Juro que não é por ser gremista, mas acho a camisa do Grêmio uma das mais bonitas do mundo. Sério. No Brasil, com certeza, está em primeiro lugar. Dentro de nossas fronteiras tupiniquins, nenhum clube possui uniforme tão belo e plasticamente bem acabado como o Tricolor. As listras verticais, naquela fabulosa combinação de cores, posicionam-se no mínimo um degrau acima de qualquer outra vestimenta no futebol nacional.
Digo isso porque a função ocorrida anteontem no Olímpico, com presença de misses e globais, fez com que eu pensasse em tudo o que representa o manto tricolor. Sei que toda torcida vai dizer que acontece o mesmo com o seu time, mas ouso discordar. No Grêmio, a torcida jamais deixaria acontecer algo semelhante ao que ocorreu com o Palmeiras, por exemplo, que perdeu a identidade do branco e verde para esse amarelo escandaloso de hoje. Jamais. O Grêmio é azul, preto e branco. Sempre.
Engana-se quem pensa que o uniforme vestido pelos gremistas é apenas uma camiseta, um calção e duas meias. Não é. É muito mais que isso. O manto Tricolor é uma entidade por si só. Não é somente uma forma de identificação dos jogadores em campo. O que ele carrega não é somente um monte de linhas de tecido. Ali, impresso no azul, no preto e no branco estão mais de cem anos de história. Está a imortalidade de Lara. A impetuosidade de Renato. O sangue de De León. O bigode de Felipão. Ali, estão as vozes incansáveis de milhões de torcedores.
A camiseta gremista é um uniforme de guerra. Um atestado de força e de espírito. Não é qualquer que consegue vesti-la com propriedade. Quem o tenta sem compreender o que ela significa em breve sentirá problemas de coluna. Porque é um peso, e um peso difícil de carregar. É preciso ter a consciência da história única, da tradição de lutas, das inefáveis conquistas. Só quem atinge este nível de percepção sente-a como ela deve ser sentida: parte intrínseca de cada um de nós.
Uma rápida googleada comprova tudo isso. Querem ver? Coloquem lá no campo de pesquisa algo sobre o significado de cores. Vão descobrir que preto significa morte, luto, terror, enquanto o branco simboliza paz, calma e pureza. Preto e branco, portanto, em centenário embate, uma combinação entre medo e serenidade, entre guerra e paz. É o Grêmio aguerrido, peleador, copeiro, mas o Grêmio capaz de levar sua torcida ao mais alto nível de serenidade e êxtase.
Já o azul, bem, o azul simboliza espírito, lealdade, fidelidade. O azul é a torcida, apaixonada como poucas por este clube. Uma torcida que já provou inúmeras vezes jamais desistir e estar ao lado do clube nos momentos mais difíceis. Uma nação leal e fiel, com espírito de bravura como poucas, capaz de ir ao inferno e retornar de lá com o sentimento ainda mais forte e real. Uma torcida que faz jus à camiseta que veste, como se esta fosse uma segunda pele.
Por tudo isso, sinceramente, não dei muita bola ao lançamento do novo uniforme. Nunca o faço. Minha única preocupação é que não destruam o uniforme número um gremista, o manto listrado de três cores. Se ele continuar com suas características, estarei feliz. Se os estilistas não inventarem demais, estarei satisfeito. Pois a história estará mantida.
Até porque, convenhamos, o Grêmio é muito mais que um estilo de moda. É um estilo de vida.