quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

A arte de reviver jogadores

Por Felipe Sandrin0

Perea, Roger, Jean, Julio Dos Santos, e ainda, Rodrigo Mendes Hidalgo e Bruno Teles.


Aos poucos o Grêmio ganha forma, se não dentro de campo, fora dele. Julio Dos Santos trás algo mais do que simplesmente nome, junto com ele vem à esperança de um ano de títulos e glórias.


A força deste clube é tão grande, que já não somos mais apenas conhecidos por imortalizar feitos, mas também por reviver jogadores. Este Grêmio, além de mágico, é esplendoroso e também solidário com aqueles que o aceitam de coração aberto.


Todo jogador que vestir esta camisa, que sentir o que ela trás de maior junto a ela, os feitos ditos impossíveis os quais realizamos, a paixão desta torcida que no mundo não a igual, a fé oriunda de glórias infindáveis a qual todos os gremistas desde 1903 presenciam. Tudo que este clube único conseguiu. Se quem vestir nossa camisa para representar-nos também sentir, se conseguir entender o que é o Grêmio assim como nós entendemos, este jogador será mais que bem vindo.

Será amado, terá o nome entoado em nosso monumental Olímpico. Esquecerá o passado e viverá o presente como sendo um presente dos Deuses do futebol a um simples mortal, pois terá a chance de chegar aonde poucos chegaram, sentir o que poucos sentiram, conquistar o que todos sonham, mas quase ninguém conseguiu... Um espaço junto a heróis, de um clube que deixou de ser apenas um clube, tornou-se lição de vida, tornou-se a própria.


O Grêmio, nunca precisou de nomes, nunca precisou de jogador algum. Jogadores é que precisam do Grêmio.


Não existe no mundo futebolístico fidelidade maior que a de um gremista apaixonado. Não existe história como a nossa e não existe lugar melhor para alguém que busca reencontrar o amor, se não, no lugar aonde ele foi reinventado.


Só entende o que é ser Grêmio, quem um dia foi gremista. E estes nunca mais outra coisa serão, se não simplesmente, inigualavelmente, invejavelmente... O próprio Grêmio.

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