sexta-feira, 9 de maio de 2008

Farrapos

Os Farrapos ganharam este apelido por não disporem de uniformes e equipamentos militares. Maltrapilhos, faltavam armas e botas. Mesmo assim resistiram por 10 anos ao Império, usando da criatividade para se armar, tomando os canhões do inimigo e nas armas onde eram imbatíveis: as lanças nos combates a cavalo.
É bem farrapo que o Grêmio chega para a longa guerra do Campeonato Brasileiro. Nos falta um comandante à altura com uma estratégia definida e combatentes mais experientes. Os Farrapos peleavam com suas garruchas e adagas enferrujadas e na falta delas, iam na mão mesmo. Se é raça, entrega, determinação e alento as armas que temos por hora, é com isso que lutaremos.
Quem quiser se entregar ou passar para o outro lado, torcendo por uma derrota nas primeiras batalhas com o argumento kamikaze de derrubar o comandante, está fazendo o próprio Grêmio de refém para isso. Não há gremismo numa atitude destas. Portanto, não precisa voltar para nosso lado depois.
Os inimigos já são muitos e difíceis para termos ainda, que se preocupar com fogo amigo.Também como aconteceu na Revolução Farroupilha, os reforços só chegarão no andar da carruagem. Naquela ocasião, pelo fim de rebeliões em outras províncias. Nesta, com a abertura da janela européia em agosto. Até lá, o Grêmio vai precisar da torcida para transformar o Olímpico em território inóspito para os invasores do império e contar com os gremistas espalhados por outras províncias nas batalhas fora do Rio Grande. Os que formam a maior torcida do Brasil fora do eixo.
Jamais nos matarão.

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