quinta-feira, 3 de abril de 2008

Lições da derrota

Por Felipe Sandrin

Noite do terror quase absoluto. Assim eu descreveria a noite de quarta feita para o Grêmio. Os sinais eram óbvios, pois tudo começou com a lesão prematura de Reinaldo. O jogo, mal havia começado e Pico já “capengava” em campo, mostrando que a noite não era mesmo gremista.

Faltou futebol, sobraram lesões e dúvidas quanto à competitividade do time gremista. Não se pode ganhar todas, não se pode jogar bem todas as partidas, mas também não existe como manter plena convicção e confiança na competitividade gremista.

Talvez haja quem não tenha visto nada de bom na atuação de quarta feira, porém, Roger, mesmo não sendo de espetacular atuação, mostrou que está cada vez mais identificado com o clube, fez o gol que manteve o Grêmio vivíssimo na competição, e mais do que isso comemorou com o prazer que todo jogador deveria ter ao vestir nossa imortal camisa.

Como meu pai sempre diz: “procure o positivo, mesmo diante ao que tudo parece ser negativo”. Nossos títulos sempre foram conquistados dessa forma, diante de alguns tropeços, que com o tempo se mostraram necessários para o crescimento. Eu ainda acredito muito no Grêmio. Vi na comemoração de Roger, no gol oportunista dele, motivos suficientes para acreditar ainda e muito neste plantel.

São em adversidades que conhecemos a verdadeira e fundamental importância de alguém. Seja entre torcedores ou jogadores. Que bom que finalmente o ano esta começando para o Grêmio. Ao que tudo indica o Gauchão será decidido com um Gre-Nal, e está na hora de nos prepararmos verdadeiramente para ele.

Seja com lesões ou casos de hepatite, que vença o melhor. Que vençamos o pior. E para aqueles que do dia para noite deixaram de acreditar na equipe, lembre-se que este é o Grêmio. Lembre-se da celebre frase que estampa um pequeno pedaço de nosso estádio.

Grêmio, nunca duvide dele.

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