
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Se não fosse o Grêmio, diria que já era
Por Ricardo Lacerda
Balde de água fria. A derrota pro Goiás deu uma bela freada na ambição tricolor. Chegamos a pensar no título, depois de duas vitórias consecutivas, mas o fato é que acabar o campeonato na ponta de cima da tabela é praticamente impossível. Fosse qualquer outro time, diria que é, sim, impossível, mas em se tratando de Grêmio, ninguém duvida de nada.
Disseram que o time passou a semana estudando o Goiás e se preparando para jogar no contra-ataque. Ok, o primeiro tempo não foi ruim, mas também não vi a velocidade de um time que quer ganhar no contra-ataque. Talvez porque o time de Hélio dos Anjos tenha nos sufado, tal como Autuori esperava. O que eu vi? Um meio de campo lento e muita ligação direta entre zaga e ataque. Jonas e Maxi não foram eficientes ao prender a bola, que muitas vezes chegou quadrada. Especialmente quando o autor da “ligação” era Thiego.
Meu deus! O que tem esse Thiego que só os treinadores enxergam? Mais do que qualquer outro, o cara é uma unanimidade negativa. Não conheço ninguém que diga que Thiego é bom jogador. Roth gostava e escalava Thiego. Autuori faz o mesmo. Decerto é compenetrado nos treinos e, mais do que isso, é aplicado. Thiego é o típico jogador que faz exatamente o que o treinador manda. Deve ser por isso que ele joga. Com Nunes era assim. Era nossa Geni. Todo mundo xingava, falava mal, e sempre que um titular do meio de campo se ausentava, lá estava Nunes. Precisou o Paulo Sant´Anna fazer um apelo na ZH para que Nunes fosse barrado do time.
Agora temos Thiego. A culpa pelos infortúnios não é só dele. Longe disso. Só acho que não é jogador pro Grêmio. Não tem ninguém na base que possa render mais que Thiego enquanto Mario não está 100%? Saimon tá jogando a Copa Arthur Dallegrave. Traz o guri. Pior que Thiego ele não é. Thiego vai acabar se queimando (sim, ainda mais) de modo que só vai piorar sua situação enquanto profissional. Quando todo mundo vai contra, é difícil dar certo. Thiego já fez a cagada se ser expulso contra o Coritiba de maneira infantil. Agora, dá um senhor passe pro Felipe nos matar no Serra Dourada. Sem contar outras tantas. Chega, né!?
É ruim ficar falando mal dos outros, mas se o espaço está disponível, é preciso ser dito: Thiego não dá pra engolir! Quanto ao resto, vamos lá, é o que tem. Tô curioso para ver Pessali e Mithyuê jogando no profissional. Parece que aquele jogo contra o Vitória foi apenas um deslize na vida de Réver e Adílson, que são bons jogadores, sim. O banco fez bem a Tcheco. O coro para que voltasse deu moral ao capitão e confesso que ele retornou melhor do que andava, o que não é lá muito difícil. Mas, ainda assim, tenho a impressão de que o capitão carrega um saco de areia nas costas. Rochemback foi boa contratação, é brigador, bate de longe e passa bem, mas a impressão é de que está travado, pesado, não consegue ter explosão – talvez só esteja 100% na próxima temporada. Collaço não compromete e dá boa resposta, mas é menos jogador que Lúcio em plena forma, sem dúvida.
Falta gente pro ataque. Jonas é um esforçado, está metendo gols. Acho que junto com Maxi pode render legal, mas não existe banco. Herrera parece um cachorro louco. Entra fazendo uma correria, mordendo todo mundo, mas de maneira meio atrapalhada e que não tem dado resultado.
Enfim, duas vitórias fáceis contra Náutico e Fluminense nos encheram de esperanças. Esperanças estas que o Goiás acabou levando embora. Título, como dito anteriormente, é praticamente inviável. Acho que vamos ficar por aí, brigando pela Libertadores, secando, etc. Libertadores é o mínimo. Não vamos aceitar o discurso de que o time de 2010 é que vai ser bom. De nada adianta ter um belo time e não disputar o maior campeonato da América. Sulamericana é para os medíocres. Me voy.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
História Imortal
Mais de um século de história
De uma jornada sem igual
Coleção de títulos e glórias
O surgimento de um imortal
Grêmio, gaúcho das três cores
Honra e orgulho de um Estado
Clube de valorosos gladiadores
Exército de atletas preparados
É imensa a história já erigida
Cada atleta um ícone copeiro
Capazes de doar a própria vida
Pela vitória, para ser o primeiro
Lara, o craque sempre altivo
Precursor de grandes homens
Ídolo antigo, hoje ainda vivo
Ressoa aos céus o seu nome
Aqui não basta saber jogar
É preciso fibra, um algo a mais
Saber, em campo, se portar
Para vestir o manto de imortais
Poucos são os que conseguem
Tornar-se um com a eternidade
Muitos vêm, vários se despedem
E há os para sempre, de verdade
A lista é pequena, mas de valor
Um rol único de nomes e de ditos
Desde o próprio Lara, o precursor
A Galatto e Anderson, heróis aflitos
Passa pelo grande Foguinho
Por Flecha Negra, veloz Tarciso
Alcindo, De León, sempre Dinho
O breve Dener, atacante liso
Tem Baltazar, o artilheiro de Deus
E Everaldo, seleção brasileira
Homenageado na volta pelos seus
Com a única estrela na bandeira
Felipão, Adílson e, claro, Danrlei
Time de Paulo Nunes e de Jardel
Para sempre Renato, eterno rei
Verdadeiro nome do maior troféu
Quanto a títulos, tem de tudo
Dono da América e do Brasil
Para sempre, campeão do mundo
Pintando o céu da cor de anil
Longo trajeto de vitórias e ardor
Novas conquistas em construção
Eterno, único, imortal tricolor
Símbolo de garra e superação
Mas entre todos estes feitos
O maior orgulho é a torcida
Apaixonada, que grita do peito:
"Sou gremista por toda a vida".
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Jantar Oficial de Aniversário
