sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Uma página ao homem gol

Por Felipe Sandrin


Neste ritmo de especulações, dúvidas sobre quantas peças o grupo ainda necessita, se a apresentação diante o 15 de Novembro foi boa ou enganadora, me fazem lembrar de nosso grande herói que chegou do Clube Esportivo e mostrou que grandes contratações estão em homens de grande caráter. Nomes não fazem um time, mas times podem sim eternizar aqueles que acima de tudo, souberem ter a alma gremista.

É pouco, muito pouco! Qualquer coisa que eu escreva aqui, independente do numero de linhas ou páginas, não será suficiente para descrever o que Renato Portaluppí, o inesquecível Renato Gaúcho nasceu para ser.

Se a historia escolhe heróis? Isso nunca saberemos, mas certamente existe muito dedo do destino na história deste menino, morador de Bento Gonçalves que padeiro chegou a ser e nem sonhava que o mundo um dia iria ter.

Talvez esteja nele a resposta do que é esta tal imortalidade. Sou nascido em 86, o Grêmio ganhou o mundo em 83. Eu já nasci sabendo quem era o rei: Que me perdoem os analistas, aqueles que dizem saber tudo sobre futebol, mas para mim Pelé não é rei. Rei é Renato!

Ok! Ok! Eu concordo, nós gremistas somos loucos, e justamente por isso nós gremistas, não servimos para analistas. Nossos valores são outros, como um carrinho, jogadores que se atiram em frente à bola, que mesmo sangrando seguem gritando urgindo glória e pedindo raça.
Sim! Nós gremistas somos loucos, nossos valores são outros, vão muito alem de belos dribles. Talvez nele, Renato, esteja a mais breve explicação sobre essa tal imensidão que é o sentimento gremista.

Não termina, não pára de crescer essa vontade de te ver campeão. Entra em campo leva meus sonhos, leva a certeza de que estaremos com o Grêmio onde Grêmio estiver.
É pouco! Muito pouco uma só página, a ti Renato, mas ao mesmo tempo é suficiente, pois vem lá de dentro o agradecimento para o que jamais poderemos agradecer. Independente de qualquer defeito torna-se perfeito, aqueles que conseguem demonstrar com sinceridade o seu amar.

Foi em 1983, duas flechas atingiram o peito de todos os gremistas, até mesmo os que estavam por nascer. Lá em Tóquio, nascia à estrela maior que jamais deixará de brilhar, na camisa e na lembrança de nós torcedores. Naquele dia, nós não simplesmente ganhamos o mundo, ganhamos um herói, a lição que seguira para todo sempre no peito de cada gremista.

Uma página, um livro, uma vida. Tudo é muito pouco, pouco se explica sobre o que é ser gremista. A melhor resposta a qual já tive, repousa no silêncio. Nas duas flechas de Renato.

Fonte de pesquisa para esta matéria: Meu coração

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